Economia

Deputados aprovam PPPs; projeto vai ao Senado

Os deputados aprovaram, ontem à noite, por votação simbólica, o substitutivo do deputado Paulo Bernardo (PT-PR) para o PL 2546/03, que trata da Parceria Público-Privada (PPP). A aprovação só foi conseguida depois de a base governista aceitar algumas alterações ao negociar com a oposição. A votação do PL 2546 dependia da desobstrução da pauta, que […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

Os deputados aprovaram, ontem à noite, por votação simbólica, o substitutivo do deputado Paulo Bernardo (PT-PR) para o PL 2546/03, que trata da Parceria Público-Privada (PPP). A aprovação só foi conseguida depois de a base governista aceitar algumas alterações ao negociar com a oposição.

A votação do PL 2546 dependia da desobstrução da pauta, que estava travada por quatro medidas provisórias com prazo vencido. A votação ocorreu no fim da noite de ontem (17/3) e só foi possível depois que as lideranças partidárias e o governo finalizaram um acordo sobre a MP 161/04, sobre a repartição da receita da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) com estados, Distrito Federal e municípios. Pelo combinado, será incluída na PEC Paralela da reforma tributária, que tramita na Casa, o aumento de 25% para 29% da percentagem a ser repartida. A tramitação das matérias também foi acelerada pelo acordo, que incluiu o compromisso de não pedir votação nominal.

A principal modificação no projeto das PPPs, feita pelo relator, foi a retirada do dispositivo que obrigava o parceiro público a observar os limites de endividamento ao firmar os contratos de parceria. Outras alterações obrigam os projetos de parceria a serem acompanhados de licença ambiental e permitem ao edital de licitação exigir garantias de propostas e de execução do contrato compatíveis com o risco e o ônus de não-cumprimento do contrato.

Adotado em 70 países, o sistema de parceria proposto pelo governo observa os limites de endividamento de estados e municípios previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. Estão nesses limites os contratos para investimentos em estradas, energia elétrica e saneamento básico.

O projeto de lei agora vai ao Senado.

Com informações da Agência Câmara.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

EUA divulga payroll de agosto nesta sexta — e que pode ser crucial para o Fed

Senado marca sabatina de Galípolo para 8 de outubro, dia em que indicação será votada no plenário

Lula diz que acordo com Vale sobre desastres em Minas Gerais será resolvido até outubro

Alckmin descarta risco de faltar energia no Brasil, mas reconhece maior seca desde 1950

Mais na Exame