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Depois de pesquisas, dólar fecha em baixa de 3%

Depois de dois de recordes consecutivos de alta, o dólar fechou em queda de 3% a R$ 3,66. Nesta terça-feira, a moeda americana chegou a subir quase 6%, fechou a R$ 3,78 e o real passou a valer menos que o peso argentino. Rumores eleitorais e o vencimento de títulos cambiais do governo foram os […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h57.

Depois de dois de recordes consecutivos de alta, o dólar fechou em queda de 3% a R$ 3,66. Nesta terça-feira, a moeda americana chegou a subir quase 6%, fechou a R$ 3,78 e o real passou a valer menos que o peso argentino. Rumores eleitorais e o vencimento de títulos cambiais do governo foram os responsáveis pela forte alta da tarde.

Os números das pesquisas do Ibope e do Vox Populi podem não ser o que o mercado gostaria, mas não indicam o que mais temem: certeza de que não haverá segundo turno. Em outras palavras: tudo continua como antes da divulgação dos levantamentos. Por inércia - descontada uma eventual recuperação natural das perdas de ontem - o dólar segue em alta e o mercado acionário sem negócios.

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Os dois motivos de ontem já não atingem o mercado nesta quarta-feira. A pesquisa eleitoral divulgada pelo Ibope no Jornal Nacional, da Rede Globo, não mostrou o pior dos mundos que o mercado esperava. Lula manteve-se estável com 41% das intenções de voto e Serra perdeu 1 ponto, caindo para 18%. A chance de vitória de Lula no primeiro turno ainda assusta os investidores, mas, ao mesmo tempo, não se tornou provável como temia o mercado nesta terça.

A dívida de 1,52 bilhão de dólares do Banco Central será liquidada hoje em reais. Isto é, não há mais tempo para especular com o dólar - provocar a alta da moeda americana - para que o BC, no dia de liquidar a dívida, pagasse mais em reais aos mercados financeiros.

O dólar comercial abriu em queda nesta quarta-feira. Às 9h32 operava em queda de 3,17%, cotado a 3,670 reais para venda e a 3,660 para compra. O C-Bond, principal título da dívida externa brasileira, registrava alta de 1,47%. O risco-país brasileiro operava em baixa, mas ainda se mantém acima da barreira dos 2 mil pontos nesta quarta-feira. O índice EMBI+, que mede a capacidade de um país honrar seus compromissos financeiros, opera queda de 1,18%, aos 2.180 pontos.

Ontem, o dólar comercial encerrou o dia vendido a 3,7800 reais, em alta de 5,73%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 1,25% em 9148 pontos. Em Nova York, o Dow Jones fechou em queda de 2,40% (a 7683,1 pontos), e a Nasdaq caiu 0,23% (a 1182,17 pontos).

Alguns indicadores econômicos brasileiros já foram divulgados pela manhã. A inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da USP no município de São Paulo ficou em 0,73% na terceira prévia de setembro, um pouco abaixo do resultado da segunda quadrissemana, de 0,89%. O Índice de Preços ao Consumidor, divulgado ontem, ficou dentro da expectativa do mercado, que previa uma variação entre 0,70% e 0,85%.

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