Demanda doméstica impulsiona crescimento na Alemanha
Agitação no setor de construção, apetite forte de empresas por máquinas e equipamentos e consumo privado impulsionaram um crescimento trimestral de 0,7% no PIB
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2013 às 08h22.
Berlim - A demanda doméstica impulsionou a expansão trimestral mais forte da Alemanha em mais de um ano entre abril e junho, alimentando o otimismo de que a maior economia da Europa irá sustentar a recuperação da zona do euro.
Detalhes divulgados nesta sexta-feira mostraram que uma agitação no setor de construção após um inverno rigoroso, apetite forte das empresas por máquinas e equipamentos e forte consumo privado impulsionaram um crescimento trimestral de 0,7 por cento no Produto Interno Bruto (PIB).
Analistas disseram que a retomada da Alemanha pode levar a revisões para cima das projeções de crescimento em 2013 e sustentar a recuperação na economia da zona do euro, que no segundo trimestre voltou a ter expansão após 18 meses de contração.
"A composição do crescimento é muito boa. Está sendo impulsionada de dentro, o que é bom para a Alemanha e a zona do euro", disse o economista Holger Sandte, do Nordea. "Também é positivo que as empresas estejam investindo mais em equipamentos e não estejam mais tão hesitantes." Os dados também confirmaram uma estimativa preliminar mostrando que o PIB da Alemanha avançou 0,9 por cento na comparação anual no segundo trimestre.
A demanda doméstica adicionou 0,5 ponto percentual ao PIB no trimestre e o comércio exterior, 0,2 ponto.
Embora a Alemanha tenha ido bem durante os primeiros anos da crise da zona do euro, a economia desacelerou no ano passado e chegou a se contrair no quarto trimestre, com exportações e investimentos fracos.
Mas os investimentos aceleraram de forma significativa entre abril e junho, devido a efeitos relacionados ao clima após um inverno incomum, enquanto o comércio externo também deu contribuição positiva para o crescimento.
O Ministério da Economia e o banco central alemão já alertaram que o crescimento provavelmente será mais moderado no segundo semestre uma vez que a expansão no segundo trimestre deveu-se a efeitos de recuperação relacionados ao clima e porque a Alemanha ainda enfrenta um difícil ambiente internacional.
Berlim - A demanda doméstica impulsionou a expansão trimestral mais forte da Alemanha em mais de um ano entre abril e junho, alimentando o otimismo de que a maior economia da Europa irá sustentar a recuperação da zona do euro.
Detalhes divulgados nesta sexta-feira mostraram que uma agitação no setor de construção após um inverno rigoroso, apetite forte das empresas por máquinas e equipamentos e forte consumo privado impulsionaram um crescimento trimestral de 0,7 por cento no Produto Interno Bruto (PIB).
Analistas disseram que a retomada da Alemanha pode levar a revisões para cima das projeções de crescimento em 2013 e sustentar a recuperação na economia da zona do euro, que no segundo trimestre voltou a ter expansão após 18 meses de contração.
"A composição do crescimento é muito boa. Está sendo impulsionada de dentro, o que é bom para a Alemanha e a zona do euro", disse o economista Holger Sandte, do Nordea. "Também é positivo que as empresas estejam investindo mais em equipamentos e não estejam mais tão hesitantes." Os dados também confirmaram uma estimativa preliminar mostrando que o PIB da Alemanha avançou 0,9 por cento na comparação anual no segundo trimestre.
A demanda doméstica adicionou 0,5 ponto percentual ao PIB no trimestre e o comércio exterior, 0,2 ponto.
Embora a Alemanha tenha ido bem durante os primeiros anos da crise da zona do euro, a economia desacelerou no ano passado e chegou a se contrair no quarto trimestre, com exportações e investimentos fracos.
Mas os investimentos aceleraram de forma significativa entre abril e junho, devido a efeitos relacionados ao clima após um inverno incomum, enquanto o comércio externo também deu contribuição positiva para o crescimento.
O Ministério da Economia e o banco central alemão já alertaram que o crescimento provavelmente será mais moderado no segundo semestre uma vez que a expansão no segundo trimestre deveu-se a efeitos de recuperação relacionados ao clima e porque a Alemanha ainda enfrenta um difícil ambiente internacional.