Economia

Defasagem de preço da gasolina da Petrobras atinge 21%, a maior do ano, diz Abicom

Valorização do dólar frente ao real tem sido um problema para o combustível no mercado interno

Gasolina: defasagem do preço representa problema para o mercado interno (Peter Dazeley/Getty Images)

Gasolina: defasagem do preço representa problema para o mercado interno (Peter Dazeley/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de abril de 2024 às 19h15.

A defasagem do preço da gasolina nas refinarias da Petrobras atingiu, no último dia 12, o maior patamar deste ano, ficando 21% abaixo do preço praticado no Golfo do México, onde estão localizadas as refinarias norte-americanas, informou a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Além da alta do preço do petróleo no mercado internacional, a valorização do dólar frente ao real tem elevado a defasagem de preços no mercado interno.

Para alinhar os preços em relação ao mercado internacional, a Petrobras poderia aumentar a gasolina em R$ 0,74 o litro, segundo a entidade.

No caso do diesel, a defasagem está em 12% nas refinarias da estatal, possibilitando aumento de R$ 0,48 por litro.

A Petrobras está há 178 dias sem reajustar a gasolina e há 111 dias sem alterar o preço do diesel.

Já na Refinaria de Mataripe, controlada pela Acelen, braço do fundo de investimento árabe Mubadala no Brasil, e que faz reajustes semanais nos dois combustíveis, a defasagem do preço da gasolina está em 9% e a do diesel, em 8%, segundo a Abicom. Na última quarta-feira, a Acelen aumentou o preço da gasolina em R$ 0,076 o litro.

No caso da gasolina, os importadores registram 70 dias de janelas fechadas para importação e de 111 dias para o diesel.

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