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Decisão do Copom não foi estritamente técnica, avalia BBV

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 18% não foi estritamente técnica, avalia o BBV Banco. "Como era de se esperar, a dramaticidade do momento atual não permitiu uma decisão do Copom isenta de algum grau de subjetividade, de forma que avaliações não técnicas pesaram em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros em 18% não foi estritamente técnica, avalia o BBV Banco. "Como era de se esperar, a dramaticidade do momento atual não permitiu uma decisão do Copom isenta de algum grau de subjetividade, de forma que avaliações não técnicas pesaram em sua decisão", diz o Comentário Semanal do BBV.

Para o banco, o estresse provocado pela irredutível incerteza política e pelo cenário externo desfavorável exigiram do Banco Central uma decisão conversadora.

O Copom atribuiu a decisão de manter a Selic inalterada ao aumento das "incertezas na economia". Também afirmou que "fatos recentes reforçam a perspectiva de melhora do cenário".

Na avaliação do BBV, esta análise está associada à reação mais positiva do mercado às várias iniciativas do governo para mostrar que a situação está sob controle.

Segundo o Banco, provavelmente há o receio do BC de que uma queda dos juros poderia deixar o câmbio mais pressionado ou até com trajetória ascendente, podendo ameaçar a meta de inflação de 2003.

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Para o banco, o estresse provocado pela irredutível incerteza política e pelo cenário externo desfavorável exigiram do Banco Central uma decisão conversadora.

O Copom atribuiu a decisão de manter a Selic inalterada ao aumento das "incertezas na economia". Também afirmou que "fatos recentes reforçam a perspectiva de melhora do cenário".

Na avaliação do BBV, esta análise está associada à reação mais positiva do mercado às várias iniciativas do governo para mostrar que a situação está sob controle.

Segundo o Banco, provavelmente há o receio do BC de que uma queda dos juros poderia deixar o câmbio mais pressionado ou até com trajetória ascendente, podendo ameaçar a meta de inflação de 2003.

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