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Dados comerciais mostram que China enfrenta queda da demanda

No país, as exportações estão mais fracas que o esperado

Também houve um crescimento pequeno das importações na China (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2012 às 08h40.

Pequim - A China enfrenta uma nova queda na demanda por produtos de seu grande setor industrial, com exportações mais fracas que o esperado e um crescimento pequeno das importações sinalizando que os gastos do governo são o fator crucial para manter a economia se movimentando.

O crescimento anual das importações em abril foi de apenas 0,3 por cento, bem abaixo das expectativas de alta de 11 por cento, enquanto as exportações expandiram apenas 4,9 por cento ante expectativas de 8,5 por cento, segundo dados divulgados nesta quinta-feira.

Embarques para economias emergentes registraram queda em meio à fraqueza de países europeus.

"Nós sabemos que o clima externo não é particularmente favorável a um forte crescimento das exportações, e olhando para os dados você pode ver de primeira que trata-se de uma história sobre a zona do euro, o que é para ser esperado", disse o economista-chefe do IHS Global Insight em Pequim, Alistair Thornton.

"Mas o número principal sobre o crescimento das importações é menos esperado e mais preocupante. Ele realmente aponta para uma fraqueza real na economia doméstica e mostra que o país ainda não se voltou para uma recuperação sustentável", emendou.

Os riscos para a economia da China, focada na produção industrial, de fraqueza na demanda final do setor privado foram destacados por uma queda nos embarques para economias asiáticas que alimentam as linhas de montagem voltadas para a exportação da China, enquanto fortes importações da Austrália e sólido volume de crescimento anual em importações de matérias-primas indicam que os gastos voltados para infraestrutura sustentam a atividade econômica.

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O crescimento anual das importações em abril foi de apenas 0,3 por cento, bem abaixo das expectativas de alta de 11 por cento, enquanto as exportações expandiram apenas 4,9 por cento ante expectativas de 8,5 por cento, segundo dados divulgados nesta quinta-feira.

Embarques para economias emergentes registraram queda em meio à fraqueza de países europeus.

"Nós sabemos que o clima externo não é particularmente favorável a um forte crescimento das exportações, e olhando para os dados você pode ver de primeira que trata-se de uma história sobre a zona do euro, o que é para ser esperado", disse o economista-chefe do IHS Global Insight em Pequim, Alistair Thornton.

"Mas o número principal sobre o crescimento das importações é menos esperado e mais preocupante. Ele realmente aponta para uma fraqueza real na economia doméstica e mostra que o país ainda não se voltou para uma recuperação sustentável", emendou.

Os riscos para a economia da China, focada na produção industrial, de fraqueza na demanda final do setor privado foram destacados por uma queda nos embarques para economias asiáticas que alimentam as linhas de montagem voltadas para a exportação da China, enquanto fortes importações da Austrália e sólido volume de crescimento anual em importações de matérias-primas indicam que os gastos voltados para infraestrutura sustentam a atividade econômica.

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