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Curdos iraquianos exportam barris de petróleo pesado

Medida é um primeiro passo a fim de garantir maior controle e autonomia no setor em relação ao governo iraquiano

Petróleo: petróleo pesado vindo dos campos de Shaikan já representa o grosso das exportações curdas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 12h51.

Londres - Os curdos, que representam minoria étnica no Iraque , já começaram a exportar petróleo não-refinado, do tipo pesado, em um primeiro passo a fim de garantir maior controle e autonomia no setor em relação ao governo iraquiano.

Transportado via Turquia e armazenado em navios-tanque, o petróleo pesado vindo dos campos de Shaikan já representa o grosso das exportações curdas, à frente do petróleo leve da região de Taq Taq, revelaram pessoas ligadas ao comércio e à indústria na região.

O governo curdo começou a comercializar seu petróleo de forma independente de Bagdá a partir de 2012, primeiro com o petróleo leve e condensado, e depois com o óleo de Taq Taq, produzido pela empresa Genel.

As exportações causaram fúria em Bagdá, que as considera um tipo de contrabando, sem respeitar as leis previstas pela Organização Estatal de Comercialização de Petróleo (Somo, na sigla em inglês).

Curdos e iraquianos seguem dialogando a respeito das receitas geradas a partir do petróleo, especialmente depois que a província de Arbil, no Iraque, e a Turquia assinaram um acordo multibilionário em novembro que prevê novos oleodutos e percentuais sobre a exploração do petróleo. Na ocasião, Bagdá garantira que irá reter os lucros oriundos do novo acordo.

Apesar das ameaças, a região curda segue exportando o óleo de Shaikan, produzido pela companhia de óleo e gás britânica Gulf Keystone.

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O governo curdo começou a comercializar seu petróleo de forma independente de Bagdá a partir de 2012, primeiro com o petróleo leve e condensado, e depois com o óleo de Taq Taq, produzido pela empresa Genel.

As exportações causaram fúria em Bagdá, que as considera um tipo de contrabando, sem respeitar as leis previstas pela Organização Estatal de Comercialização de Petróleo (Somo, na sigla em inglês).

Curdos e iraquianos seguem dialogando a respeito das receitas geradas a partir do petróleo, especialmente depois que a província de Arbil, no Iraque, e a Turquia assinaram um acordo multibilionário em novembro que prevê novos oleodutos e percentuais sobre a exploração do petróleo. Na ocasião, Bagdá garantira que irá reter os lucros oriundos do novo acordo.

Apesar das ameaças, a região curda segue exportando o óleo de Shaikan, produzido pela companhia de óleo e gás britânica Gulf Keystone.

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