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Cúpula do Mercosul é cancelada por Venezuela e Brasil

Crise econômica na Venezuela e interinidade do governo no Brasil fizeram reunião de cúpula do Mercosul ser cancelada

Reunião do Mercosul em Luque, Paraguai: cúpula que seria realizada em 12 de julho foi cancelada, segundo chanceler uruguaio (REUTERS/Jorge Adorno)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 06h36.

A Cúpula do Mercosul que reuniria presidentes do bloco no dia 12 de julho em Montevidéu não ocorrerá, afirmou em entrevista coletiva o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa nesta segunda-feira, 27.

A resistência paraguaia em passar a presidência temporária do bloco para a Venezuela , envolvida em uma crise econômica e institucional, bem como a interinidade do governo brasileiro, são razões para que o encontro não ocorra como previsto, segundo um integrante da chancelaria uruguaia ouvido pelo Estado.

Indícios de que a cúpula não se realizaria na data marcada já haviam sido dados pela chanceler argentina, Susana Malcorra, em entrevista na sexta-feira, 24, no Ministério de Relações Exteriores .

Ela afirmou então que não seria surpresa um adiamento ou mesmo o "salto" de uma cúpula, pois isso já havia ocorrido em outras ocasiões. Novoa também disse "que não é a primeira vez que isso ocorre".

Malcorra acrescentou na entrevista que mesmo que a presidência do bloco fosse passada para Caracas, como determina o sistema de rodízio a cada seis meses, seria o Uruguai que seguiria negociando o tratado de livre comércio com a União Europeia.

O embaixador paraguaio Bernardino Hugo Saguier Caballero, representante na Associação Latino-americana de Integração (Aladi), afirmou ao jornal ABC Color que o Paraguai vetou a passagem da presidência aos venezuelanos.

Segundo um funcionário da chancelaria argentina, deverá haver um encontro de chanceleres para substituir a reunião de presidentes.

A diplomacia uruguaia ainda insiste para que haja a transferência de poder para Caracas, mas está em posição minoritária.

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A Cúpula do Mercosul que reuniria presidentes do bloco no dia 12 de julho em Montevidéu não ocorrerá, afirmou em entrevista coletiva o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa nesta segunda-feira, 27.

A resistência paraguaia em passar a presidência temporária do bloco para a Venezuela , envolvida em uma crise econômica e institucional, bem como a interinidade do governo brasileiro, são razões para que o encontro não ocorra como previsto, segundo um integrante da chancelaria uruguaia ouvido pelo Estado.

Indícios de que a cúpula não se realizaria na data marcada já haviam sido dados pela chanceler argentina, Susana Malcorra, em entrevista na sexta-feira, 24, no Ministério de Relações Exteriores .

Ela afirmou então que não seria surpresa um adiamento ou mesmo o "salto" de uma cúpula, pois isso já havia ocorrido em outras ocasiões. Novoa também disse "que não é a primeira vez que isso ocorre".

Malcorra acrescentou na entrevista que mesmo que a presidência do bloco fosse passada para Caracas, como determina o sistema de rodízio a cada seis meses, seria o Uruguai que seguiria negociando o tratado de livre comércio com a União Europeia.

O embaixador paraguaio Bernardino Hugo Saguier Caballero, representante na Associação Latino-americana de Integração (Aladi), afirmou ao jornal ABC Color que o Paraguai vetou a passagem da presidência aos venezuelanos.

Segundo um funcionário da chancelaria argentina, deverá haver um encontro de chanceleres para substituir a reunião de presidentes.

A diplomacia uruguaia ainda insiste para que haja a transferência de poder para Caracas, mas está em posição minoritária.

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