Críticas à Telebrás são precipitadas, diz Erenice
Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou hoje que as críticas contra a reestruturação da Telebrás, que será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), são precipitadas. "As críticas estão muito mais vinculadas ao receio da iniciativa privada de eventual concorrência que a Telebrás possa ter neste mercado do que […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, afirmou hoje que as críticas contra a reestruturação da Telebrás, que será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), são precipitadas. "As críticas estão muito mais vinculadas ao receio da iniciativa privada de eventual concorrência que a Telebrás possa ter neste mercado do que propriamente uma crítica à estrutura dela", disse Erenice durante o programa "Bom Dia, Ministro", veiculado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
A ministra insistiu que a estrutura da empresa será "enxuta" e que a estatal trabalhará em parceria com a iniciativa privada. "Acho que as críticas são precipitadas. Vamos aguardar para então avaliarmos melhor", disse. Segundo Erenice, a decisão de reativar a velha estatal - que foi a holding do sistema de telecomunicações no País até a privatização de 1997 - foi a solução encontrada pelo governo para colocar o plano de banda larga o mais rapidamente em funcionamento. "A opção de implantação mais rápida e efetiva que dispúnhamos era a Telebrás", disse. "Vamos implantar esse plano com sucesso. O tempo dirá".
A ministra disse que o governo ainda não definiu quais serão as 100 cidades que funcionarão como projeto-piloto para o plano ainda em 2010, além das capitais estaduais. "Já teremos alguns resultados este ano, mas o plano ganhará velocidade a partir do ano que vem", disse. A meta oficial do governo é incluir 40 milhões de novas residências ligadas à internet até 2014.