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Crescimento baixo da produtividade atrasa economia, diz Ipea

Baixo crescimento da produtividade é um dos principais fatores a explicar o fraco desempenho econômico do país nas últimas décadas, segundo relatório do Ipea

Moeda de um real: “em termos históricos, o crescimento é pouco expressivo”, destaca boletim do Ipea (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 10h44.

Brasília – A taxa média anual de crescimento da produtividade agregada do trabalho foi 1,09% entre 1992 e 2001, evoluindo para 1,17% no período de 2002 a 2009, de acordo com o boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, divulgado hoje (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ).

O boletim traz quatro artigos de pesquisadores do Ipea, com análises da trajetória da produtividade no Brasil. Em um deles, Gabriel Squeff e Fernanda De Negri destacam que “o baixo crescimento da produtividade é um dos principais fatores a explicar o fraco desempenho econômico” do país nas últimas décadas.

Apesar de alguns autores apontarem para uma aceleração do crescimento da produtividade total dos fatores (PTF) no início dos anos 2000, em relação à década anterior, eles sustentam que “em termos históricos, o crescimento é pouco expressivo”. Além do mais, lembram que houve nova estagnação no crescimento da PTF na economia brasileira depois da crise de 2008.

Em outro artigo, Lucas Mation faz comparações internacionais sobre produtividade total dos fatores, a partir de 1960. Ele cita que a PTF brasileira cresceu 23% até 2010, depois de bom ritmo nas décadas de 1960 e 1970, de declínio nos anos 1980 e 1990 e de estabilidade na década passada. Enquanto isso, os Estados Unidos evoluíram 50% no mesmo período, a Coreia do Sul cresceu 90% e a China registrou ampliação “extremamente rápida” da PTF, de 1980 para cá, de 177%.

O boletim Radar lembra ainda que as colaborações técnicas sobre produtividade fazem parte de um projeto mais amplo da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, que prepara análise completa da trajetória da produtividade, com vistas a definir melhor posicionamento da economia brasileira.

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Brasília – A taxa média anual de crescimento da produtividade agregada do trabalho foi 1,09% entre 1992 e 2001, evoluindo para 1,17% no período de 2002 a 2009, de acordo com o boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, divulgado hoje (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ( Ipea ).

O boletim traz quatro artigos de pesquisadores do Ipea, com análises da trajetória da produtividade no Brasil. Em um deles, Gabriel Squeff e Fernanda De Negri destacam que “o baixo crescimento da produtividade é um dos principais fatores a explicar o fraco desempenho econômico” do país nas últimas décadas.

Apesar de alguns autores apontarem para uma aceleração do crescimento da produtividade total dos fatores (PTF) no início dos anos 2000, em relação à década anterior, eles sustentam que “em termos históricos, o crescimento é pouco expressivo”. Além do mais, lembram que houve nova estagnação no crescimento da PTF na economia brasileira depois da crise de 2008.

Em outro artigo, Lucas Mation faz comparações internacionais sobre produtividade total dos fatores, a partir de 1960. Ele cita que a PTF brasileira cresceu 23% até 2010, depois de bom ritmo nas décadas de 1960 e 1970, de declínio nos anos 1980 e 1990 e de estabilidade na década passada. Enquanto isso, os Estados Unidos evoluíram 50% no mesmo período, a Coreia do Sul cresceu 90% e a China registrou ampliação “extremamente rápida” da PTF, de 1980 para cá, de 177%.

O boletim Radar lembra ainda que as colaborações técnicas sobre produtividade fazem parte de um projeto mais amplo da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea, que prepara análise completa da trajetória da produtividade, com vistas a definir melhor posicionamento da economia brasileira.

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