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CPMF é eficaz no combate à sonegação, diz Pezão

Ainda assim, o governador disse que é contra o aumento de impostos, mas que considera alto o índice de sonegação fiscal no país.

Pezão: “Sou contra aumentar impostos, mas é preciso prestar atenção ao fato de que os empresários reclamam muito da carga tributária, mas esquecem que temos hoje R$ 112 bilhões em impostos que não foram recolhidos" (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 15h31.

Ao defender hoje (1) a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), pelo Congresso Nacional, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que o imposto é eficaz no combate à sonegação fiscal e, se voltar, deve ser compartilhada com os estados .

“Com a adoção da CPMF poderíamos acabar com pelo menos outros 8 impostos. Porque ela acaba com a sonegação fiscal, ao visualizar melhor onde ela está acontecendo. Mas deve ser compartilhada com os estados, porque a a União cria impostos desde a época do governo Fernando Henrique [Cardoso], e nenhum deles é compartilhado com os estados e municípios."

Ainda assim, o governador disse que é contra o aumento de impostosm, mas que considera alto o índice de sonegação fiscal no país.

“Sou contra aumentar impostos, mas é preciso prestar atenção ao fato de que os empresários reclamam muito da carga tributária, mas esquecem que temos hoje R$ 112 bilhões em impostos que não foram recolhidos. E outros R$ 11 bilhões, que foram informados na guia como impostos que seriam recolhidos e não foram”, protestou.

O governador do Rio disse que vai levar essa discussão para as federações das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e do Comércio (Fecomércio).

“Eu  não coloco mais policiais nas ruas, mais professores ou mais médicos se eu não estiver recolhendo impostos. Eu faço um pacto de redução tributária, desde que todos paguem impostos, e não apenas alguns, que, por isso mesmo, são penalizados com uma carga maior”, disse.

As declarações do governador foram feitas durante seminário Urban Tec 2015 – Soluções Inteligentes para cidades melhores, na Fundação Getulio Vargas, onde estão sendo discutidas estratégias de planejamento, gestão e investimento para o desenvolvimento urbano sustentável inteligente.

Participaram ainda do encontro, o presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, o prefeito de Colônia, na Alemanhã, Jürgen Roters, e oo presidente da Fundação Getulio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal.

Banco Europeu

Com o presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, o governador avaliou a possibilidade de financiamento do banco a obras de saneamento básico e mobilidade urbana no estado.

Segundo Pezão, o Banco Europeu de Financiamento tem em caixa cerca de R$ 12 bilhões para investimentos de infraestrutura na América Latina.

“Estamos formatando parcerias, e esperamos que os números de 2015 sejam melhores que os de 2014, de forma a aumentar nossa capacidade. Só para a América Latina, há R$ 12 bilhões a serem emprestado pelo Banco Europeu, mas precisamos melhorar os números do estado para abrir espaço para envidamento”, disse.

Segundo o governador, o estado tem interesse, principalmente, em financiamentos para projetos de saneamento e despoluição da Baía de Guanabara, e para as obras de construção das Linhas 2 e 3 do Metrô, que “são prioridades para sair do papel."

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Ao defender hoje (1) a aprovação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), pelo Congresso Nacional, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que o imposto é eficaz no combate à sonegação fiscal e, se voltar, deve ser compartilhada com os estados .

“Com a adoção da CPMF poderíamos acabar com pelo menos outros 8 impostos. Porque ela acaba com a sonegação fiscal, ao visualizar melhor onde ela está acontecendo. Mas deve ser compartilhada com os estados, porque a a União cria impostos desde a época do governo Fernando Henrique [Cardoso], e nenhum deles é compartilhado com os estados e municípios."

Ainda assim, o governador disse que é contra o aumento de impostosm, mas que considera alto o índice de sonegação fiscal no país.

“Sou contra aumentar impostos, mas é preciso prestar atenção ao fato de que os empresários reclamam muito da carga tributária, mas esquecem que temos hoje R$ 112 bilhões em impostos que não foram recolhidos. E outros R$ 11 bilhões, que foram informados na guia como impostos que seriam recolhidos e não foram”, protestou.

O governador do Rio disse que vai levar essa discussão para as federações das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e do Comércio (Fecomércio).

“Eu  não coloco mais policiais nas ruas, mais professores ou mais médicos se eu não estiver recolhendo impostos. Eu faço um pacto de redução tributária, desde que todos paguem impostos, e não apenas alguns, que, por isso mesmo, são penalizados com uma carga maior”, disse.

As declarações do governador foram feitas durante seminário Urban Tec 2015 – Soluções Inteligentes para cidades melhores, na Fundação Getulio Vargas, onde estão sendo discutidas estratégias de planejamento, gestão e investimento para o desenvolvimento urbano sustentável inteligente.

Participaram ainda do encontro, o presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, o prefeito de Colônia, na Alemanhã, Jürgen Roters, e oo presidente da Fundação Getulio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal.

Banco Europeu

Com o presidente do Banco Europeu de Investimento, Werner Hoyer, o governador avaliou a possibilidade de financiamento do banco a obras de saneamento básico e mobilidade urbana no estado.

Segundo Pezão, o Banco Europeu de Financiamento tem em caixa cerca de R$ 12 bilhões para investimentos de infraestrutura na América Latina.

“Estamos formatando parcerias, e esperamos que os números de 2015 sejam melhores que os de 2014, de forma a aumentar nossa capacidade. Só para a América Latina, há R$ 12 bilhões a serem emprestado pelo Banco Europeu, mas precisamos melhorar os números do estado para abrir espaço para envidamento”, disse.

Segundo o governador, o estado tem interesse, principalmente, em financiamentos para projetos de saneamento e despoluição da Baía de Guanabara, e para as obras de construção das Linhas 2 e 3 do Metrô, que “são prioridades para sair do papel."

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