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Copom se reúne para examinar taxa básica de juros

Expectativa do mercado financeiro é de elevação do patamar, atualmente em 11,25% ao ano, em 0,25 ponto percentual

Na penúltima reunião do ano, no fim de outubro, o Copom decidiu elevar a Selic pela primeira vez, após seis meses de manutenção em 11% (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 09h44.

Brasília - O Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central (BC) começa hoje (2) à tarde a última reunião do ano para definir a Selic, taxa básica de juros da economia.

A expectativa do mercado financeiro, segundo a pesquisa semanal do BC em instituições financeiras, é de elevação do patamar, atualmente em 11,25% ao ano, em 0,25 ponto percentual.

Assim, a Selic encerraria 2014 em 11,5% ao ano. Como são dois dias de reunião, a decisão do Copom será anunciada amanhã (3).

Na penúltima reunião do ano, no fim de outubro, o Copom decidiu elevar a Selic pela primeira vez, após seis meses de manutenção em 11%.

Na ata da reunião, divulgada uma semana depois, a autoridade monetária disse que havia um “balanço de riscos para a inflação menos favorável”. Os técnicos projetaram ainda que a inflação demoraria a convergir para o centro da meta, que é 4,5%.

A expectativa do mercado é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2014 em 6,45%. Para 2015, a projeção é 6,49%.

Analistas e investidores também estão apostando em novas elevações dos juros para o próximo ano, já que projetam Selic de 12% ao fim de 12 meses.

A taxa básica de juros é o instrumento do BC para controle da inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, pois os juros elevados encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando há redução da taxa básica, a tendência é o crédito ficar mais barato, com estímulo à produção e ao consumo.

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Brasília - O Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central (BC) começa hoje (2) à tarde a última reunião do ano para definir a Selic, taxa básica de juros da economia.

A expectativa do mercado financeiro, segundo a pesquisa semanal do BC em instituições financeiras, é de elevação do patamar, atualmente em 11,25% ao ano, em 0,25 ponto percentual.

Assim, a Selic encerraria 2014 em 11,5% ao ano. Como são dois dias de reunião, a decisão do Copom será anunciada amanhã (3).

Na penúltima reunião do ano, no fim de outubro, o Copom decidiu elevar a Selic pela primeira vez, após seis meses de manutenção em 11%.

Na ata da reunião, divulgada uma semana depois, a autoridade monetária disse que havia um “balanço de riscos para a inflação menos favorável”. Os técnicos projetaram ainda que a inflação demoraria a convergir para o centro da meta, que é 4,5%.

A expectativa do mercado é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2014 em 6,45%. Para 2015, a projeção é 6,49%.

Analistas e investidores também estão apostando em novas elevações dos juros para o próximo ano, já que projetam Selic de 12% ao fim de 12 meses.

A taxa básica de juros é o instrumento do BC para controle da inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, pois os juros elevados encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando há redução da taxa básica, a tendência é o crédito ficar mais barato, com estímulo à produção e ao consumo.

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