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Consumo de energia elétrica cresce 1% de janeiro a maio

A análise por ambiente de contratação segue mostrando o crescimento do consumo, influenciado pela migração dos consumidores vindos do mercado regulado

Energia elétrica: o consumo nos 5 primeiros meses deste ano alcançou 63.521 MW médios (Reprodução/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2017 às 18h26.

São Paulo - O consumo de energia elétrica nos cinco primeiros meses deste ano alcançou 63.521 MW médios no país, montante 1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando foram consumidos 62.899 MW médios, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em seu InfoMercado Mensal.

A análise por ambiente de contratação segue mostrando o crescimento do consumo, influenciado pela migração dos consumidores vindos do mercado regulado.

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No mercado livre (Ambiente de Contratação Livre - ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo somou 18.083 MW médios entre janeiro e maio deste ano, 22% maior que os 14.838 MW médios anotados em igual etapa do ano passado.

Já no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras de energia, o consumo total nos cinco primeiros meses foi de 45.437 MW médios, 5,5% menor que os 48.061 MW médios registrados entre janeiro e maio de 2017.

A CCEE destaca que os números indicam o aumento da representatividade do mercado livre em relação ao consumo total no país.

Em 2016, o ACL era responsável por 23,6% no consumo, montante que atingiu 30% nos cinco primeiros meses do ano.

Ao longo do ano passado, a Câmara de Comercialização registrou 2.236 empresas que optaram pela migração para o mercado livre de energia. Em 2017, já foram 895 migrações, sendo 817 consumidores especiais e 78 consumidores livres.

O governo discute atualmente uma mudança regulatória que permitiria que um maior número de consumidores atendidos atualmente obrigatoriamente pelas distribuidoras possa migrar para o mercado livre.

Se efetivada, essa alteração provavelmente levará a uma maior representatividade deste segmento ao longo da próxima década.

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