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Consumidor se endivida para quitar empréstimos antigos

Nos primeiros meses do ano, consumidores se equilibram graças a financiamentos novos para regularizar;dívidas passadas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h37.

A inadimplência de pessoa física recuou 0,3% na comparação do primeiro quadrimestre deste ano com os primeiros quatro meses de 2003 (nos quais a inadimplência havia avançado 6,6%, sobre mesmo período de 2002). A pequena queda se deve, de acordo com levantamento da Serasa divulgado hoje (27/5), a um alívio, ainda que tênue, proporcionado pela expansão de empréstimos, empregados por sua vez no pagamento de financiamentos anteriores.

"O que está havendo é uma troca de dívidas", diz Marcos de Abreu, economista responsável pelo levantamento. "Há uma clara migração do cheque especial para financiamentos menos pesados, como o empréstimo pessoal direto, ou quando possível, para as operações consignadas em folha de pagamento." Esse processo de quitação de débitos, afirma, está ocorrendo em detrimento do consumo.
Para que esse alívio, ou equilíbrio, não seja rompido, e sobre alguma renda para o consumo em si, diz Abreu, será preciso contar com os efeitos do aumento do salário mínimo, de dissídios salariais de categorias importantes e da contratação de trabalhadores pelos setores voltados à exportação.
Somente isto romperia o clima reinante nos quatro primeiros meses do ano, marcados, diz o levantamento da Serasa, pelo desemprego, queda de renda, juros elevados, aumento das tarifas públicas, não correção da tabela do Imposto de Renda e criação de novos impostos e taxas.

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"O que está havendo é uma troca de dívidas", diz Marcos de Abreu, economista responsável pelo levantamento. "Há uma clara migração do cheque especial para financiamentos menos pesados, como o empréstimo pessoal direto, ou quando possível, para as operações consignadas em folha de pagamento." Esse processo de quitação de débitos, afirma, está ocorrendo em detrimento do consumo.
Para que esse alívio, ou equilíbrio, não seja rompido, e sobre alguma renda para o consumo em si, diz Abreu, será preciso contar com os efeitos do aumento do salário mínimo, de dissídios salariais de categorias importantes e da contratação de trabalhadores pelos setores voltados à exportação.
Somente isto romperia o clima reinante nos quatro primeiros meses do ano, marcados, diz o levantamento da Serasa, pelo desemprego, queda de renda, juros elevados, aumento das tarifas públicas, não correção da tabela do Imposto de Renda e criação de novos impostos e taxas.

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