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Consumidor está mais consciente na hora de escolher crédito

De acordo com os dados do BC, no caso cheque especial, com taxa de juros de 143,4% ao ano, em outubro, a expansão do saldo dessas operações ficou em 16%, em 2011

Cheque especial: Maciel acrescentou que a troca de empréstimos mais caros por outros com taxas menores contribuiu para a redução dos juros médios (Stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 13h01.

Brasília – Os consumidores estão mais conscientes na hora de escolher modalidades de crédito , na avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.

De acordo com os dados do BC, no caso cheque especial, com taxa de juros de 143,4% ao ano, em outubro, a expansão do saldo dessas operações ficou em 16%, em 2011. Já em 12 meses encerrados em outubro, houve queda no saldo dessa modalidade de crédito de 1,6%.

No caso do cartão de crédito, a expansão do saldo no ano passado ficou em 22% e neste ano, em 12 meses encerrados em outubro, em 2,4%. O BC não tem dados da taxa de juros do cartão de crédito. Segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em outubro, a taxa de juros média do rotativo do cartão de crédito ficou em 192,94%, ao ano.

Já o crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha, apresentou expansão de 19%, em 2011, e de 15,4%, em 12 meses até outubro. De acordo com Maciel, apesar da redução do ritmo de contratação desse tipo de crédito, a redução foi menor que em outras modalidades com taxas de juros mais altas. “Isso evidencia mudança de comportamento clara”, disse.

De acordo com ele, neste ano, o crédito e as taxas de juros foram assuntos bastante debatidos, o que ajudou os consumidores a terem mais acesso a informações ao tomar um empréstimo. “Este ano, ficou em bastante em evidência essa questão do custo do crédito e isso favoreceu a reflexão por parte do público”, enfatizou.

Maciel acrescentou que a troca de empréstimos mais caros por outros com taxas menores contribuiu para a redução dos juros médios. Outro fator que estimulou essa queda foram as reduções da taxa básica de juros, a Selic, que serve de referência para as taxas de crédito.

Em outubro, a taxa de juros cobrada das famílias caiu 0,4 ponto percentual para 35,4% ao ano, de setembro para outubro. É o menor nível registrado pelo BC na série histórica, iniciada em 1994.

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Brasília – Os consumidores estão mais conscientes na hora de escolher modalidades de crédito , na avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.

De acordo com os dados do BC, no caso cheque especial, com taxa de juros de 143,4% ao ano, em outubro, a expansão do saldo dessas operações ficou em 16%, em 2011. Já em 12 meses encerrados em outubro, houve queda no saldo dessa modalidade de crédito de 1,6%.

No caso do cartão de crédito, a expansão do saldo no ano passado ficou em 22% e neste ano, em 12 meses encerrados em outubro, em 2,4%. O BC não tem dados da taxa de juros do cartão de crédito. Segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em outubro, a taxa de juros média do rotativo do cartão de crédito ficou em 192,94%, ao ano.

Já o crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha, apresentou expansão de 19%, em 2011, e de 15,4%, em 12 meses até outubro. De acordo com Maciel, apesar da redução do ritmo de contratação desse tipo de crédito, a redução foi menor que em outras modalidades com taxas de juros mais altas. “Isso evidencia mudança de comportamento clara”, disse.

De acordo com ele, neste ano, o crédito e as taxas de juros foram assuntos bastante debatidos, o que ajudou os consumidores a terem mais acesso a informações ao tomar um empréstimo. “Este ano, ficou em bastante em evidência essa questão do custo do crédito e isso favoreceu a reflexão por parte do público”, enfatizou.

Maciel acrescentou que a troca de empréstimos mais caros por outros com taxas menores contribuiu para a redução dos juros médios. Outro fator que estimulou essa queda foram as reduções da taxa básica de juros, a Selic, que serve de referência para as taxas de crédito.

Em outubro, a taxa de juros cobrada das famílias caiu 0,4 ponto percentual para 35,4% ao ano, de setembro para outubro. É o menor nível registrado pelo BC na série histórica, iniciada em 1994.

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