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Consumidor brasileiro já recuperou parte do otimismo perdido

O Brasil passou do último para o 4º lugar de otimismo entre 8 economias emergentes pesquisadas pelo Credit Suisse

Pesquise (Thinkstock/Antonio_Diaz/Thinkstock)

João Pedro Caleiro

Publicado em 26 de março de 2017 às 08h00.

Última atualização em 26 de março de 2017 às 17h21.

São Paulo - O consumidor brasileiro já esteve mais pessimista, de acordo com uma pesquisa divulgada recentemente pelo Credit Suisse.

O país passou do 8º para o 4º lugar de otimismo entre 8 economias emergentes pesquisadas.

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Na nossa frente estão, na ordem, Índia, Indonésia e China. Depois do Brasil estão África do Sul, México, Rússia e Turquia.

"O ambiente macro do Brasil ainda é desafiador, mas são evidentes as expectativas de uma melhora gradual daqui em diante", diz o texto.

A porcentagem de brasileiros que esperam que suas condições financeiras vão melhorar nos próximos 6 meses quase triplicou em um ano (mas segue baixa em 29%).

E os brasileiros são último lugar quando perguntados se agora é um bom momento para fazer uma grande compra.

Mas em termos percentuais, todas as medidas tiveram melhora expressiva em relação aos números do ano passado.

A recuperação dos preços de commodities, o fortalecimento do real e a queda das expectativas de inflação são alguns dos fatores citados pelo estudo.

Também foi verificado um surpreendente aumento no gasto com férias e outro não tão surpreendente em acesso à internet que "pode ser explicado por consumidores cortando outras formas de entretenimento".

A previsão do Credit Suisse para crescimento da economia brasileira em 2017 é de apenas 0,2%, menos da metade da média do mercado.

14 mil pessoas foram ouvidas no total, 1.550 delas no Brasil (70% em áreas urbanas e 30% em áreas rurais).

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