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Confiança do setor de serviços cai 2,6% em agosto ante julho

A FGV destacou que o resultado "sinaliza a manutenção de um ritmo moderado de atividade do setor no terceiro trimestre de 2012"

Informação é da Fundação Getúlio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2012 às 08h33.

São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,6 por cento em agosto na comparação com julho ao passar de 120,6 pontos para 117,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas nesta terça-feira. Essa foi a quinta queda seguida e com isso o indicador chega ao menor patamar desde agosto de 2009.

A FGV destacou que o resultado "sinaliza a manutenção de um ritmo moderado de atividade do setor no terceiro trimestre de 2012". Em julho, o indicador havia recuado 2,1 por cento.

De acordo com a FGV, a piora na comparação mensal do ICS foi influenciada tanto pela percepção do setor em relação ao momento atual quanto pelas expectativas para os próximos meses.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou queda de 2,2 por cento em agosto ante julho ao atingir 103,7 pontos, o menor nível desde agosto de 2009.

O quesito que mede o volume de demanda atual foi o que mais contribuiu para o resultado do ISA-S entre agosto e julho, ao recuar 2,9 por cento, passando de 100,7 para 97,8 pontos.

Das 2.665 empresas consultadas, 18,9 por cento avaliam o volume da demanda como forte, contra 19,5 por cento no mês anterior. Já parcela das que consideram o volume fraco atingiu 21,1 por cento, ante 18,8 por cento em julho.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) mostrou recuo de 2,9 por cento em agosto, para 131,2 pontos, o menor patamar desde junho de 2009.

No IE-S, a principal influência para o resultado de agosto veio do indicador que mede o otimismo do empresariado em relação à demanda nos três meses seguintes, com recuo de 3,0 por cento, para 129,3 pontos, o menor patamar desde junho de 2009.


A proporção de empresas prevendo uma demanda maior chegou a 39,0 por cento, ante 42,4 por cento em julho. Por sua vez, a parcela das que esperam diminuição da demanda cresceu ligeiramente ao atingir 9,7 por cento do total, ante 9,1 por cento no mês anterior.

Na segunda-feira, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,4 por cento em agosto em relação ao que foi registrado no fim do mês anterior, mostrando uma melhora no setor.

O desempenho da indústria ainda está sob o foco das atenções tanto do governo quanto do mercado, embora o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) tenha mostrado sinais de que a atividade econômica pode estar dando indicações de recuperação ao apresentar alta de 0,75 por cento em junho.

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São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,6 por cento em agosto na comparação com julho ao passar de 120,6 pontos para 117,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas nesta terça-feira. Essa foi a quinta queda seguida e com isso o indicador chega ao menor patamar desde agosto de 2009.

A FGV destacou que o resultado "sinaliza a manutenção de um ritmo moderado de atividade do setor no terceiro trimestre de 2012". Em julho, o indicador havia recuado 2,1 por cento.

De acordo com a FGV, a piora na comparação mensal do ICS foi influenciada tanto pela percepção do setor em relação ao momento atual quanto pelas expectativas para os próximos meses.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou queda de 2,2 por cento em agosto ante julho ao atingir 103,7 pontos, o menor nível desde agosto de 2009.

O quesito que mede o volume de demanda atual foi o que mais contribuiu para o resultado do ISA-S entre agosto e julho, ao recuar 2,9 por cento, passando de 100,7 para 97,8 pontos.

Das 2.665 empresas consultadas, 18,9 por cento avaliam o volume da demanda como forte, contra 19,5 por cento no mês anterior. Já parcela das que consideram o volume fraco atingiu 21,1 por cento, ante 18,8 por cento em julho.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) mostrou recuo de 2,9 por cento em agosto, para 131,2 pontos, o menor patamar desde junho de 2009.

No IE-S, a principal influência para o resultado de agosto veio do indicador que mede o otimismo do empresariado em relação à demanda nos três meses seguintes, com recuo de 3,0 por cento, para 129,3 pontos, o menor patamar desde junho de 2009.


A proporção de empresas prevendo uma demanda maior chegou a 39,0 por cento, ante 42,4 por cento em julho. Por sua vez, a parcela das que esperam diminuição da demanda cresceu ligeiramente ao atingir 9,7 por cento do total, ante 9,1 por cento no mês anterior.

Na segunda-feira, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,4 por cento em agosto em relação ao que foi registrado no fim do mês anterior, mostrando uma melhora no setor.

O desempenho da indústria ainda está sob o foco das atenções tanto do governo quanto do mercado, embora o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) tenha mostrado sinais de que a atividade econômica pode estar dando indicações de recuperação ao apresentar alta de 0,75 por cento em junho.

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