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Confiança da indústria tem ligeira melhora em novembro

Com alta de 0,4 ponto, o ICI foi a 87,0 pontos em novembro, após recuar 1,6 ponto no mês anterior

Indústria: em setembro aprodução industrial do Brasil subiu 0,5 por cento segundo dados do IBGE (Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 08h35.

Última atualização em 30 de novembro de 2016 às 08h35.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil registrou leve alta em novembro diante tanto da melhora das expectativas quando da avaliação sobre a situação atual, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com alta de 0,4 ponto, o ICI foi a 87,0 pontos em novembro, após recuar 1,6 ponto no mês anterior, mantendo segundo a FGV a tendência de acomodação iniciada em agosto.

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O resultado derivou da alta de 0,5 ponto do Índice de Expectativas (IE), para 88,9 pontos; e do ganho de 0,2 ponto do Índice da Situação Atual (ISA) para 85,1 pontos.

"A melhora da confiança industrial entre abril e julho teve como protagonistas o ajuste de estoques e a diminuição do pessimismo em relação ao futuro", avaliou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota.

"O setor aguarda notícias que alterem o ambiente de negócios, ainda bastante desfavorável", completou.

A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada apresentou alta de 0,3 ponto percentual e foi a 74 por cento em novembro sobre outubro.

Em setembro aprodução industrial do Brasil subiu 0,5 por cento segundo dados do IBGE, encerrando o terceiro trimestre com alta após duas quedas seguidas, mas num resultado ainda insuficiente para abrir caminho para uma recuperação sustentada.

A confiança da indústria foi a única que registrou melhora em novembro após perdas nos índices que avaliam a confiança na construção, serviços, comércio e consumidor.

Os indícios de esgotamento da confiança dos consumidores e de empresários em novembro trouxeram um sinal de alerta, em meio ao desalento da população, que pode dificultar ainda mais a retomada da economia brasileira.

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