Confiança da Indústria recua e atinge menor nível desde 1995
O resultado se dá após uma alta de 1,5% em julho e uma queda de 4,9% em junho. Na comparação com agosto de 2014, a retração no ICI foi de 17,9%
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2015 às 09h34.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,6% em agosto ante julho, passando de 69,1 para 68,0 pontos, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV) .
Com o resultado, o índice atinge o menor nível da série histórica, iniciada em abril de 1995, destaca a instituição. O resultado se dá após uma alta de 1,5% em julho e uma queda de 4,9% em junho. Na comparação com agosto de 2014, a retração no ICI foi de 17,9%.
Para o superintendente adjunto para ciclos econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo Jr., a queda do ICI em agosto sugere que a alta de julho foi um evento passageiro.
"Fatores desfavoráveis, como os estoques excessivos e a demanda interna fraca, ainda predominam amplamente sobre os favoráveis, como a desvalorização cambial, na construção de expectativas em relação aos próximos meses" afirma.
A queda do ICI na margem se deve à piora tanto das avaliações dos empresários sobre o presente quanto sobre o futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,6%, para 69,2 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) também recuou 1,6%, para 66,8 pontos, ambos no segundo menor nível da série histórica.
A maior contribuição para a queda do ISA veio do item que sinaliza o nível de estoques. Na passagem de julho para agosto, a proporção de empresas que consideram seus estoques excessivos passou de 18,7% para 21,3%.
Já a parcela das que avaliam seus estoques como insuficientes registrou ligeiro avanço, de 1,5% para 1,7% do total no período.
No IE, a principal influência de baixa foi do quesito que mede as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes.
O indicador recuou 9,0% em relação a julho, para 72,2 pontos. A proporção de empresas que preveem melhora da situação dos negócios caiu de 16,4% para 12,3%, enquanto a parcela das que projetam piora aumentou, de 37,1% para 40,1%.
A FGV também informou que, entre julho e agosto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,5 ponto porcentual, de 78,2% para 77,7%. Segundo a fundação, este é o menor nível desde outubro de 1993, quando o Nuci estava em 77,1%.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,6% em agosto ante julho, passando de 69,1 para 68,0 pontos, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV) .
Com o resultado, o índice atinge o menor nível da série histórica, iniciada em abril de 1995, destaca a instituição. O resultado se dá após uma alta de 1,5% em julho e uma queda de 4,9% em junho. Na comparação com agosto de 2014, a retração no ICI foi de 17,9%.
Para o superintendente adjunto para ciclos econômicos do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, Aloisio Campelo Jr., a queda do ICI em agosto sugere que a alta de julho foi um evento passageiro.
"Fatores desfavoráveis, como os estoques excessivos e a demanda interna fraca, ainda predominam amplamente sobre os favoráveis, como a desvalorização cambial, na construção de expectativas em relação aos próximos meses" afirma.
A queda do ICI na margem se deve à piora tanto das avaliações dos empresários sobre o presente quanto sobre o futuro. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,6%, para 69,2 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) também recuou 1,6%, para 66,8 pontos, ambos no segundo menor nível da série histórica.
A maior contribuição para a queda do ISA veio do item que sinaliza o nível de estoques. Na passagem de julho para agosto, a proporção de empresas que consideram seus estoques excessivos passou de 18,7% para 21,3%.
Já a parcela das que avaliam seus estoques como insuficientes registrou ligeiro avanço, de 1,5% para 1,7% do total no período.
No IE, a principal influência de baixa foi do quesito que mede as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes.
O indicador recuou 9,0% em relação a julho, para 72,2 pontos. A proporção de empresas que preveem melhora da situação dos negócios caiu de 16,4% para 12,3%, enquanto a parcela das que projetam piora aumentou, de 37,1% para 40,1%.
A FGV também informou que, entre julho e agosto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,5 ponto porcentual, de 78,2% para 77,7%. Segundo a fundação, este é o menor nível desde outubro de 1993, quando o Nuci estava em 77,1%.