Confiança da indústria recua 1,4 ponto em novembro, diz FGV
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,4 ponto em novembro ante outubro, passando de 76,2 para 74,8 pontos, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro, o indicador havia registrado um acréscimo de 3,1 pontos, após subir 0,3 ponto em setembro. A mínima histórica do ICI ocorreu […]
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2015 às 11h02.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,4 ponto em novembro ante outubro, passando de 76,2 para 74,8 pontos, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV) .
Em outubro, o indicador havia registrado um acréscimo de 3,1 pontos, após subir 0,3 ponto em setembro. A mínima histórica do ICI ocorreu em agosto, segundo a FGV.
A retração na margem se deve à piora das avaliações dos empresários sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,8 pontos para, 75,1 pontos, ao passo que o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável, em 74,8 pontos.
A maior contribuição para a queda do IE veio do item que sinaliza as expectativas do setor com relação à evolução da produção nos três meses seguintes.
Este componente caiu 5,9 pontos na passagem de outubro para novembro, indo de 82,5 para 76,6 pontos. A mínima histórica havia sido registrada em setembro, quando este item atingiu a marca de 73,9 pontos.
Já a estabilidade do ISA em novembro combinou a estabilidade do nível de estoques, em 74,5 pontos, com movimentos de piora na avaliação dos negócios e de melhora na percepção sobre a demanda.
"O indicador de situação atual dos negócios passou de 75,1 para 74,5 pontos, o mínimo histórico. Já o indicador de nível de demanda aumentou de 77,0 para 77,6 pontos, com melhora das avaliações em relação às demandas interna e externa", detalha a FGV.
Para o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV, Aloisio Campelo Jr., o resultado deste mês mostra que o ambiente dos negócios continua desfavorável à indústria.
"Nos últimos meses, houve melhora, ainda que discreta, em alguns aspectos dos negócios, como a percepção sobre a demanda externa e sobre o nível de estoques. Mas o setor dificilmente observará uma melhora contínua, como poderiam sugerir as altas do ICI em setembro e outubro, enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna", afirma.
A FGV também informou que entre outubro e novembro, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto porcentual, para 74,6%, o menor nível da série histórica, segundo a instituição.
A edição de novembro da sondagem da indústria coletou informações de 1.127 empresas entre os dias 03 e 25 deste mês.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,4 ponto em novembro ante outubro, passando de 76,2 para 74,8 pontos, informou nesta segunda-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV) .
Em outubro, o indicador havia registrado um acréscimo de 3,1 pontos, após subir 0,3 ponto em setembro. A mínima histórica do ICI ocorreu em agosto, segundo a FGV.
A retração na margem se deve à piora das avaliações dos empresários sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,8 pontos para, 75,1 pontos, ao passo que o Índice da Situação Atual (ISA) permaneceu estável, em 74,8 pontos.
A maior contribuição para a queda do IE veio do item que sinaliza as expectativas do setor com relação à evolução da produção nos três meses seguintes.
Este componente caiu 5,9 pontos na passagem de outubro para novembro, indo de 82,5 para 76,6 pontos. A mínima histórica havia sido registrada em setembro, quando este item atingiu a marca de 73,9 pontos.
Já a estabilidade do ISA em novembro combinou a estabilidade do nível de estoques, em 74,5 pontos, com movimentos de piora na avaliação dos negócios e de melhora na percepção sobre a demanda.
"O indicador de situação atual dos negócios passou de 75,1 para 74,5 pontos, o mínimo histórico. Já o indicador de nível de demanda aumentou de 77,0 para 77,6 pontos, com melhora das avaliações em relação às demandas interna e externa", detalha a FGV.
Para o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV, Aloisio Campelo Jr., o resultado deste mês mostra que o ambiente dos negócios continua desfavorável à indústria.
"Nos últimos meses, houve melhora, ainda que discreta, em alguns aspectos dos negócios, como a percepção sobre a demanda externa e sobre o nível de estoques. Mas o setor dificilmente observará uma melhora contínua, como poderiam sugerir as altas do ICI em setembro e outubro, enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna", afirma.
A FGV também informou que entre outubro e novembro, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) diminuiu 0,3 ponto porcentual, para 74,6%, o menor nível da série histórica, segundo a instituição.
A edição de novembro da sondagem da indústria coletou informações de 1.127 empresas entre os dias 03 e 25 deste mês.