- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Como as mudanças climáticas afetam o desempenho no trabalho
Relatório da Organização Internacional do Trabalho indica que as economias emergentes já enfrentam perdas de 10% nas horas trabalhadas
Modo escuro
Calor: relatório indica que as economias emergentes já enfrentam perdas de 10% nas horas trabalhadas por causa do clima. (Thinkstock)
Publicado em 5 de maio de 2016 às, 19h24.
São Paulo - À longa lista de fatores que prejudicam a capacidade de trabalho de uma pessoa, que vai de problemas de saúde a um simples desânimo, adicione mais um: as mudanças climáticas.
Um estudo lançado recentemente na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, indica que as economias emergentes já enfrentam perdas de 10% nas horas trabalhadas por causa da piora das condições térmicas nos locais de trabalho.
A previsão é de que as mudanças climáticas poderão prejudicar ainda mais a aptidão do trabalhador para desempenhar suas funções nas próximas décadas. E quanto menor for a capacidade de trabalho, menor será a produtividade, em termos qualitativos e quantitativos.
A pesquisa destaca que o problema acarreta consequências de saúde adversas além de perdas econômicas e adverte que ele não está sendo adequadamente abordado por políticas climáticas ou de emprego nacionais e internacionais.
"Os governos e as organizações internacionais há muito tempo estabeleceram normas sobre as condições térmicas no local de trabalho. Mas as mudanças climáticas já alteraram essas condições”, detalha o relatório.
Quem mais sofre são os trabalhadores de indústrias pesadas, construção civil, exército, agricultura e do setor de serviços que operam em condições ineficazes de climatização. Segundo a pesquisa, os mais vulneráveis são os países menos desenvolvidos, pequenos Estados insulares em desenvolvimento (SIDS) e economias emergentes com altas concentrações de trabalho ao ar livre.
O relatório classificou o calor excessivo no local de trabalho como um risco bastante conhecido à saúde ocupacional e à produtividade por trás dos riscos crescentes de exaustão pelo calor, insolação e, "em casos extremos", a morte.
O estudo "Mudanças climáticas e trabalho: impactos do calor nos locais de trabalho" é assinado em conjunto pela OIT e 43 países-membros do Fórum dos Vulneráveis ao Clima, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Organização Internacional de Empregadores (OIE), UNI Sindicato Global, a Confederação Sindical Internacional (CSI), ACT Alliance e com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Desktop investe no interior e alcança 1 milhão de clientes de internet banda larga em São Paulo
CPFL fortalece sua estratégia ESG com compromissos ambiciosos para 2030
Uso de dados será principal desafio na gestão de pessoas em 2024
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.