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Comissão Europeia analisará situação econômica de 14 membros

A decisão da CE se baseia, em grande medida, na análise de 11 indicadores macroeconômicos em cada país

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso: este exercício cobre todos os países, menos aqueles que são beneficiados por um programa de resgate (Patrick Hertzog/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 15h39.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) anunciou nesta quarta-feira a abertura de uma análise profunda da situação macroeconômica da Espanha e de outros 13 Estados-membros por seus desequilíbrios e riscos potenciais.

Junto à Espanha, figuram na lista Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Itália, Hungria, Eslovênia, Suécia e Reino Unido, todos eles já analisados no ano passado, na primeira edição deste exercício de supervisão, quando ficou concluído que nenhum país registrava desequilíbrios "excessivos".

Além disso, se somam agora Holanda e Malta, cujos casos serão estudados junto aos dos outros países durante os próximos meses, explicou a CE em comunicado.

A decisão da CE se baseia, em grande medida, na análise de 11 indicadores macroeconômicos em cada país.

No caso da Espanha, o relatório de Bruxelas assinala que vários indicadores superam os tetos estabelecidos: o déficit por conta corrente, a fração do mercado das exportações, a posição líquida de investimento internacional, a dívida do setor privado, a do Estado e o desemprego.

A CE presta especial atenção ao problema do desemprego, que se deteriorou nos últimos meses alcançando "níveis recorde" e que para Bruxelas "representa uma ameaça adicional ao ajuste em curso".


Além disso, o relatório assinala "preocupação" pelos "riscos de liquidez" que sofre a economia da Espanha e adverte que a dívida pública em aumento e o alto endividamento do setor privado atrasarão a recuperação.

A CE lembra também que "o setor bancário continua sendo frágil após a bolha imobiliária e da construção".

Com olhar positivo, a Comissão destaca a melhora do déficit por conta corrente graças à recuperação das exportações espanholas e à queda da demanda doméstica.

A Espanha já foi identificada como um dos dois países -junto ao Chipre- com desequilíbrios graves, embora Bruxelas não os considerou "excessivos", por isso que o procedimento não seguiu adiante.

Agora, a Comissão levará seu relatório ao Eurogrupo, ao conselho de ministros de Economia e Finanças (Ecofin) e ao Parlamento Europeu e começará a preparar as análises exaustivas que serão públicadas na primeira parte de 2013.

Este exercício cobre todos os países, menos aqueles que são beneficiados por um programa de resgate: Grécia, Irlanda, Portugal e Romênia.

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Junto à Espanha, figuram na lista Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Itália, Hungria, Eslovênia, Suécia e Reino Unido, todos eles já analisados no ano passado, na primeira edição deste exercício de supervisão, quando ficou concluído que nenhum país registrava desequilíbrios "excessivos".

Além disso, se somam agora Holanda e Malta, cujos casos serão estudados junto aos dos outros países durante os próximos meses, explicou a CE em comunicado.

A decisão da CE se baseia, em grande medida, na análise de 11 indicadores macroeconômicos em cada país.

No caso da Espanha, o relatório de Bruxelas assinala que vários indicadores superam os tetos estabelecidos: o déficit por conta corrente, a fração do mercado das exportações, a posição líquida de investimento internacional, a dívida do setor privado, a do Estado e o desemprego.

A CE presta especial atenção ao problema do desemprego, que se deteriorou nos últimos meses alcançando "níveis recorde" e que para Bruxelas "representa uma ameaça adicional ao ajuste em curso".


Além disso, o relatório assinala "preocupação" pelos "riscos de liquidez" que sofre a economia da Espanha e adverte que a dívida pública em aumento e o alto endividamento do setor privado atrasarão a recuperação.

A CE lembra também que "o setor bancário continua sendo frágil após a bolha imobiliária e da construção".

Com olhar positivo, a Comissão destaca a melhora do déficit por conta corrente graças à recuperação das exportações espanholas e à queda da demanda doméstica.

A Espanha já foi identificada como um dos dois países -junto ao Chipre- com desequilíbrios graves, embora Bruxelas não os considerou "excessivos", por isso que o procedimento não seguiu adiante.

Agora, a Comissão levará seu relatório ao Eurogrupo, ao conselho de ministros de Economia e Finanças (Ecofin) e ao Parlamento Europeu e começará a preparar as análises exaustivas que serão públicadas na primeira parte de 2013.

Este exercício cobre todos os países, menos aqueles que são beneficiados por um programa de resgate: Grécia, Irlanda, Portugal e Romênia.

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