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Combustíveis mais baratos mantêm inflação na zona do euro

Preços de combustíveis e de óleo para aquecimento como também de telecomunicações mantiveram a inflação na zona do euro baixa em novembro

Zona do euro: preços ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro caíram 0,2 por cento na base mensal em novembro (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 08h52.

Bruxelas - Os preços de combustíveis e de óleo para aquecimento como também de telecomunicações mantiveram a inflação na zona do euro baixa em novembro, informou a agência de estatísticas da União Europeia nesta quarta-feira, confirmando sua estimativa preliminar.

Segundo a Eurostat, os preços ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro caíram 0,2 por cento na base mensal em novembro e subiram 0,3 por cento sobre novembro do ano passado, como esperado pelos mercados.

Os dados da Eurostat mostraram que os preços de combustível para transporte em queda tiveram o maior peso sobre o número anual, subtraindo 0,22 ponto percentual do resultado final.

Serviços de telecomunicações e óleo de aquecimento mais baratos tiraram 0,09 ponto percentual cada um. Os preços cresceram em restaurantes e cafés, que adicionaram 0,09 ponto percentual ao número final, enquanto aluguéis mais altos somaram 0,08 ponto percentual e tabaco mais caro adicionou mais 0,06 ponto percentual.

Sem os preços voláteis de energia e alimentos não processados, ou o que o Banco Central Europeu chama de "núcleo de inflação", os preços subiram 0,1 por cento em novembro ante outubro e 0,7 por cento na comparação com novembro do ano passado --mesma taxa de outubro.

O BCE quer manter a inflação abaixo, porém perto de 2 por cento, e preocupa-se que um longo período de inflação muito baixa como agora pode se transformar em deflação, quando consumidores adiam compras por esperarem que produtos fiquem mais baratos.

Para evitar isso, o BCE está avaliando lançar compras de títulos soberanos no ano que vem para injetar mais dinheiro na economia e fazer os preços subirem mais rapidamente.

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Segundo a Eurostat, os preços ao consumidor nos 18 países que compartilham o euro caíram 0,2 por cento na base mensal em novembro e subiram 0,3 por cento sobre novembro do ano passado, como esperado pelos mercados.

Os dados da Eurostat mostraram que os preços de combustível para transporte em queda tiveram o maior peso sobre o número anual, subtraindo 0,22 ponto percentual do resultado final.

Serviços de telecomunicações e óleo de aquecimento mais baratos tiraram 0,09 ponto percentual cada um. Os preços cresceram em restaurantes e cafés, que adicionaram 0,09 ponto percentual ao número final, enquanto aluguéis mais altos somaram 0,08 ponto percentual e tabaco mais caro adicionou mais 0,06 ponto percentual.

Sem os preços voláteis de energia e alimentos não processados, ou o que o Banco Central Europeu chama de "núcleo de inflação", os preços subiram 0,1 por cento em novembro ante outubro e 0,7 por cento na comparação com novembro do ano passado --mesma taxa de outubro.

O BCE quer manter a inflação abaixo, porém perto de 2 por cento, e preocupa-se que um longo período de inflação muito baixa como agora pode se transformar em deflação, quando consumidores adiam compras por esperarem que produtos fiquem mais baratos.

Para evitar isso, o BCE está avaliando lançar compras de títulos soberanos no ano que vem para injetar mais dinheiro na economia e fazer os preços subirem mais rapidamente.

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