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Com Isaac Sidney na diretoria, Copom volta a ter nove votos

O cargo que agora será ocupado por Isaac Sidney vinha sendo acumulado pelo diretor de Administração do BC, Luiz Edson Feltrim, desde junho de 2012

Copom: Isaac Sidney fez especialização em Direito, com área de concentração em Direito Penal e Processual Penal (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 19h58.

São Paulo - Com a indicação do até então procurador-geral do Banco Central (BC) Isaac Sidney Menezes Ferreira para ocupar a diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania da autarquia, o Comitê de Política Monetária ( Copom ) voltará a contar com nove votos nos encontros do colegiado para deliberar sobre a taxa básica de juros (Selic).

O cargo que agora será ocupado por Isaac Sidney vinha sendo acumulado pelo diretor de Administração do BC, Luiz Edson Feltrim, desde junho de 2012.

Isaac Sidney fez especialização em Direito, com área de concentração em Direito Penal e Processual Penal, pela Atame-MT, com certificação pela Universidade Cândido Mendes, em Brasília.

Ele é mestre em Direito, com área de concentração em Direito Constitucional, pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).

Os diretores indicados pelo novo presidente da autarquia, Ilan Goldfajn, terão ainda que ser aprovados em sabatina pelo Senado Federal.

Isaac Sidney ganhou destaque no BC com a ação polêmica que moveu contra o ex-diretor da instituição Alexandre Schwartsman e que levou, em setembro de 2014, um grupo de 46 renomados economistas a assinarem um manifesto de apoio a Schwartsman.

No dia 8 daquele mês, Isaac disse que daria continuidade ao processo porque Schwartsman teria saído do "campo da divergência para o campo do insulto" ao fazer suas avaliações a respeito do trabalho do BC.

No dia seguinte, o procurador informou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, por meio de nota, que havia decidido não recorrer da queixa crime contra Schwartsman, rejeitada pela juíza federal Adriana Delnoni.

O processo contra Schwartsman teve por base duas entrevistas aos Jornais Brasil Econômico e Correio Braziliense no início de 2014 nas quais o ex-diretor do BC afirmou que a gestão do BC "atua de forma subserviente (ao Palácio do Planalto), incompetente e frouxa".

Além do procurador do BC, foram nomeados diretores o professor de economia da PUC-RJ Carlos Viana Carvalho, para a diretoria de Política Econômica; Tiago Berriel (PUC-RJ), para a diretoria de Assuntos Internacionais; e o CEO da Bradesco Asset Management (Bram), Reinaldo Le Grazie, para a diretoria de Política Monetária.

Continuam na autarquia os diretores Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim, Otavio Damaso e Sidney Corrêa Marques. O presidente Ilan Goldfajn também vota no Copom.

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São Paulo - Com a indicação do até então procurador-geral do Banco Central (BC) Isaac Sidney Menezes Ferreira para ocupar a diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania da autarquia, o Comitê de Política Monetária ( Copom ) voltará a contar com nove votos nos encontros do colegiado para deliberar sobre a taxa básica de juros (Selic).

O cargo que agora será ocupado por Isaac Sidney vinha sendo acumulado pelo diretor de Administração do BC, Luiz Edson Feltrim, desde junho de 2012.

Isaac Sidney fez especialização em Direito, com área de concentração em Direito Penal e Processual Penal, pela Atame-MT, com certificação pela Universidade Cândido Mendes, em Brasília.

Ele é mestre em Direito, com área de concentração em Direito Constitucional, pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).

Os diretores indicados pelo novo presidente da autarquia, Ilan Goldfajn, terão ainda que ser aprovados em sabatina pelo Senado Federal.

Isaac Sidney ganhou destaque no BC com a ação polêmica que moveu contra o ex-diretor da instituição Alexandre Schwartsman e que levou, em setembro de 2014, um grupo de 46 renomados economistas a assinarem um manifesto de apoio a Schwartsman.

No dia 8 daquele mês, Isaac disse que daria continuidade ao processo porque Schwartsman teria saído do "campo da divergência para o campo do insulto" ao fazer suas avaliações a respeito do trabalho do BC.

No dia seguinte, o procurador informou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, por meio de nota, que havia decidido não recorrer da queixa crime contra Schwartsman, rejeitada pela juíza federal Adriana Delnoni.

O processo contra Schwartsman teve por base duas entrevistas aos Jornais Brasil Econômico e Correio Braziliense no início de 2014 nas quais o ex-diretor do BC afirmou que a gestão do BC "atua de forma subserviente (ao Palácio do Planalto), incompetente e frouxa".

Além do procurador do BC, foram nomeados diretores o professor de economia da PUC-RJ Carlos Viana Carvalho, para a diretoria de Política Econômica; Tiago Berriel (PUC-RJ), para a diretoria de Assuntos Internacionais; e o CEO da Bradesco Asset Management (Bram), Reinaldo Le Grazie, para a diretoria de Política Monetária.

Continuam na autarquia os diretores Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim, Otavio Damaso e Sidney Corrêa Marques. O presidente Ilan Goldfajn também vota no Copom.

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