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Com Brexit, alimentos frescos vão ficar mais caros no Reino Unido

Os custos provavelmente subirão de 5 a 8% devido ao aumento dos controles nas fronteiras com a União Europeia, prevê Rabobank

Vegetais: clientes da Meicai podem encomendar especialidades como acelga chinesa e grãos de pimenta de Sichuan diretamente das fazendas (Jupiterimages/Thinkstock)

Vanessa Barbosa

Publicado em 2 de abril de 2017 às 13h27.

Última atualização em 2 de abril de 2017 às 13h28.

São Paulo - As empresas de alimentos do Reino Unido e os consumidores poderão enfrentar custos adicionais decorrentes do Brexit , segundo análise da companhia holandesa de serviços financeiros Rabobank. Os custos provavelmente subirão de 5 a 8% devido ao aumento dos controles nas fronteiras com a União Europeia.

É claro que podem surgir vários cenários comerciais com a saída do país da União Europeia,mas independentemente do que vier, é praticamente inevitável a alta de preços de produtos frescos, como frutas e legumes, "para os quais o Reino Unido não tem alternativa", avalia a consultoria.

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A UE é o maior fornecedor de produtos agrícolas importados do Reino Unido, sendo a Holanda, a França, a Espanha, a Alemanha e a Irlanda os que apresentam o maior nível de  fluxos comerciais.

Como as tarifas de importação dos produtos agrícolas são relativamente altas, os fluxos comerciais serão fortemente influenciados pela saída do país do bloco europeu.

Para agravar, o enfraquecimento da libra esterlina poderia aumentar ainda mais a pressão sobre os preços dos alimentos. O Rabobank estima uma depreciação de mais de 5% para a moeda britânica nos próximos 12 meses.

No entanto, os analistas da consultoria ponderam que os exportadores de alimentos do Reino Unido para a UE "enfrentariam os mesmos custos crescentes quando exportassem para o mercado europeu".

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