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CNDL: redução da Selic é passo importante para o país

A avaliação do dirigente da confederação de lojistas é de que o Copom sinalizou que está "alerta em relação aos prognósticos recentes do FMI"

"Os juros brasileiros particularmente altos eram um inibidor natural do crescimento econômico", disse o presidente da CNDL (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 21h38.

Brasília - A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) avaliou nesta quarta-feira que a redução da taxa de juros Selic para 9% ao ano "é um importante passo para que o Brasil consiga enterrar de vez o fantasma do juro real mais alto do mundo". "Com as condições que se criaram hoje, com inflação sob controle e cenário externo ainda em fraca expansão, temos o melhor momento para reduzir as taxas de juros, e é isso o que o Banco Central está fazendo. A depender do que será feito na próxima reunião, em maio, o Copom estará a um passo de fazer história", afirmou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, em nota divulgada.

Pellizzaro diz que esse movimento do BC, que começou a reduzir a taxa de juros em agosto de 2011, "criou um ambiente favorável à redução dos juros finais cobrados do consumidor, movimento que se iniciou com os bancos públicos, há duas semanas, e foi seguido de perto pelas instituições privadas".

A avaliação do dirigente é de que com o corte de hoje de 0,75 ponto porcentual o Copom sinalizou que está "alerta em relação aos prognósticos recentes do FMI (Fundo Monetário Internacional) de que o Brasil poderia perder até dois pontos porcentuais de seu PIB em 2012 caso a haja novo aprofundamento da crise econômica internacional".

O presidente da CNDL reforçou ainda o otimismo, no cenário interno, com as vendas do varejo. "Os juros brasileiros particularmente altos eram um inibidor natural do crescimento econômico e prejudicavam sobretudo os micro e pequenos empresários, que enfrentam dificuldades maiores que os grandes na hora de negociar o custo de empréstimos. Agora, com essa redução abrangente de juros por bancos públicos e privados, há mais condições de fortalecer os micro e pequenos negócios brasileiros", ponderou.

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Pellizzaro diz que esse movimento do BC, que começou a reduzir a taxa de juros em agosto de 2011, "criou um ambiente favorável à redução dos juros finais cobrados do consumidor, movimento que se iniciou com os bancos públicos, há duas semanas, e foi seguido de perto pelas instituições privadas".

A avaliação do dirigente é de que com o corte de hoje de 0,75 ponto porcentual o Copom sinalizou que está "alerta em relação aos prognósticos recentes do FMI (Fundo Monetário Internacional) de que o Brasil poderia perder até dois pontos porcentuais de seu PIB em 2012 caso a haja novo aprofundamento da crise econômica internacional".

O presidente da CNDL reforçou ainda o otimismo, no cenário interno, com as vendas do varejo. "Os juros brasileiros particularmente altos eram um inibidor natural do crescimento econômico e prejudicavam sobretudo os micro e pequenos empresários, que enfrentam dificuldades maiores que os grandes na hora de negociar o custo de empréstimos. Agora, com essa redução abrangente de juros por bancos públicos e privados, há mais condições de fortalecer os micro e pequenos negócios brasileiros", ponderou.

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