China e Reino Unido assinam acordos de US$ 23,7 bilhões
China e Reino Unido assinaram acordos econômicos no valor de 23,7 bilhões de dólares, anunciou primeiro-ministro britânico
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2014 às 14h32.
Londres - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/china">China</a></strong> e o <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/reino-unido">Reino Unido</a></strong> assinaram acordos econômicos no valor de 23,7 bilhões de dólares (14 bilhões de libras) na visita do primeiro-ministro Li Keqiang, anunciou nesta terça-feira em Londres seu colega britânico, David Cameron.</p>
"Hoje assinamos acordos em um valor superior a 14 bilhões de libras" (17,5 bilhões de euros, 23,7 bilhões de dólares), disse Cameron em uma coletiva de imprensa com Li.
Antes, a rainha Elizabeth II recebeu Li no castelo de Windsor, no primeiro dos três dias de uma visita para melhorar as frias relações bilaterais.
A rainha, de 88 anos, apertou a mão do primeiro ministro com um sorriso ao recebê-lo no castelo medieval nos arredores de Londres.
O primeiro-ministro estava acompanhado de sua esposa, Cheng Hong, e a rainha por seu segundo filho, o príncipe Andrew.
O jornal The Times afirmou na semana passada que Pequim havia colocado como condição para a visita que a rainha recebesse o mandatário.
Li depois se reuniu em Downing Street com Cameron, que em maio de 2012 enfureceu a China ao encontrar Dalai Lama, líder espiritual tibetano.
Entre os acordos firmados, a empresa petrolífera britânica BP anunciou um contrato de aproximadamente $20 bilhões de dólares(14,75 bilhões de euros) com a empresa estatal CNOOC para abastecer de gás natural a China durante 20 anos.
Por outro lado, Londres anunciou que flexibilizará as condições para concessão de vistos aos turistas e empresários chineses.
Trata-se da primeira visita de um primeiro-ministro chinês ao Reino Unido desde a de Wen Jiabao em 2011.
O último presidente chinês que esteve em Londres foi Hu Jintao em 2005, em visita marcada por protestos a favor da independência do Tibet e do respeito aos direitos humanos.