A atual desaceleração global não é tão abrangente quanto a gerada em 2008 a partir da quebra do Lehman Brothers, mas que suas repercussões serão sentidas ao redor do mundo (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 11h21.
Santiago - O crescimento econômico do Chile está desacelerando em um ritmo mais forte que o originalmente antecipado, afirmou o ministro das Finanças Felipe Larraín. O governo tem uma previsão de crescimento em seu Produto Interno Bruto (PIB) de 5% para 2012, mas a autoridade disse que a crise internacional está dificultando a meta.
Larraín afirmou a repórteres que a atual desaceleração global não é tão abrangente quanto a gerada em 2008 a partir da quebra do Lehman Brothers, mas que suas repercussões serão sentidas ao redor do mundo.
Falando sobre a decisão surpreendente do Banco Central chileno, tomada na noite de ontem, de cortar a taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 5%, apesar da alta inflação de dezembro, Larraín notou que em dezembro houve a influência de fatores sazonais. A maioria dos analistas e participantes do mercado esperava que o BC não reduzisse a taxa até fevereiro. As informações são da Dow Jones.