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Chefe do BC da Grécia diz que pior da crise já passou

O país está enfrentando outro ano difícil, mas o pior da crise parece ter ficado para trás, afirmou o presidente do banco central grego, George Provopoulos

Grécia: a expectativa é que a economia grega apresente contração de cerca de 4% em 2013 (stock.XCHNG)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Berlim - A Grécia está enfrentando um outro ano difícil, mas o pior da crise parece ter ficado para trás, afirmou o presidente do banco central grego, George Provopoulos, em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

A expectativa é que a economia grega apresente contração de cerca de 4% em 2013, principalmente por causa de novos cortes de gastos, comentou Provopoulos. A questão é, segundo ele, se haverá melhora no sentimento em relação ao progresso feito na Grécia.

"Acredito que fizemos e continuamos a fazer o necessário para voltarmos ao crescimento sustentável", disse Provopoulos ao jornal. "Além disso, o sistema bancário é mais eficiente e competitivo."

Na entrevista, Provopoulos diz que 87 bilhões de euros (US$ 117,65 bilhões), ou mais de um terço do total de depósitos bancários, foram sacados para ser transferidos ao exterior ou ser "escondidos no colchão".

"Mas essa tendência está começando a mudar...desde junho de 2012, o dinheiro está voltando para as contas, por enquanto cerca de 15 bilhões de euros, incluindo 6 bilhões de euros apenas em dezembro", afirmou.

Ele também admitiu que a sonegação fiscal, um problema comum a todos os países, é "particularmente pronunciada" na Grécia e prometeu que todos os empréstimos tomados por Atenas serão pagos aos contribuintes europeus.

"Desta vez, o governo grego vai cumprir o prometido. O país está mudando", disse Provopoulos à publicação. As informações são da Dow Jones.

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Berlim - A Grécia está enfrentando um outro ano difícil, mas o pior da crise parece ter ficado para trás, afirmou o presidente do banco central grego, George Provopoulos, em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

A expectativa é que a economia grega apresente contração de cerca de 4% em 2013, principalmente por causa de novos cortes de gastos, comentou Provopoulos. A questão é, segundo ele, se haverá melhora no sentimento em relação ao progresso feito na Grécia.

"Acredito que fizemos e continuamos a fazer o necessário para voltarmos ao crescimento sustentável", disse Provopoulos ao jornal. "Além disso, o sistema bancário é mais eficiente e competitivo."

Na entrevista, Provopoulos diz que 87 bilhões de euros (US$ 117,65 bilhões), ou mais de um terço do total de depósitos bancários, foram sacados para ser transferidos ao exterior ou ser "escondidos no colchão".

"Mas essa tendência está começando a mudar...desde junho de 2012, o dinheiro está voltando para as contas, por enquanto cerca de 15 bilhões de euros, incluindo 6 bilhões de euros apenas em dezembro", afirmou.

Ele também admitiu que a sonegação fiscal, um problema comum a todos os países, é "particularmente pronunciada" na Grécia e prometeu que todos os empréstimos tomados por Atenas serão pagos aos contribuintes europeus.

"Desta vez, o governo grego vai cumprir o prometido. O país está mudando", disse Provopoulos à publicação. As informações são da Dow Jones.

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