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Cesta básica sobe em 14 capitais pesquisadas em fevereiro

As maiores altas foram registradas em Natal (4,36%), Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%).

Produtos da cesta básica: o maior valor foi apurado em São Paulo, onde o consumidor teve de desembolsar R$ 378,86 (Jorge Araújo/Folha Imagem)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 14h58.

São Paulo - O preço da cesta básica em fevereiro ficou maior em 14 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos ( Dieese ).

As maiores altas foram registradas em Natal (4,36%), Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%).

Já em Porto Alegre, Campo Grande, Florianópolis e Aracaju houve quedas de 2,20%, 0,96%, 0,24% e 0,06%, respectivamente.

O maior valor foi apurado em São Paulo, onde o consumidor teve de desembolsar R$ 378,86 para comprar produtos de consumo básico no segundo mês deste ano.

Na sequência, aparecem Florianópolis (R$ 359,76) e Rio de Janeiro (R$ 357,27). Em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e em Natal (R$ 289,65), o Dieese constatou os menores preços.

Os produtos que mais subiram nas capitais no período foram feijão, tomate, café em pó e óleo de soja, enquanto açúcar e batata tiveram retração no Centro-Sul do País.

O feijão, por exemplo, ficou mais caro em 17 das 18 cidades pesquisadas, com o tipo preto registrando alta entre 0,90% (Rio de Janeiro) e 4,44% (Vitória).

Já os preços do açúcar tiveram redução em 11 capitais, com as taxas negativas variando entre 0,55% (São Paulo) e 5,04% (Belo Horizonte).

Mínimo

Ao considerar o valor mais elevado da cesta básica (R$ 378,86), os economistas do Diesse entendem que o salário mínimo ideal para suprir as despesas básicas de uma família composta por quatro pessoas deveria ser de R$ 3.182,81.

"Esse valor é 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro", ressalta a nota.

No segundo mês deste ano, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 91 horas e 4 minutos, superior ao registrado em janeiro, de 90 horas e 1 minuto. Em fevereiro de 2014, a jornada exigida foi de 88 horas e 41 minutos.

Ao considerar o custo da cesta e o salário mínimo líquido - após o desconto da Previdência Social -, nota-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em fevereiro deste ano, 44,99% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos.

Em janeiro de 2015, esse porcentual era de 44,47% e de 43,81% em fevereiro de 2014.

Acumulado

Em 12 meses finalizados em fevereiro de 2015, o preço da cesta acumulou aumento em 18 capitais.

As maiores variações foram registradas em Brasília (20,48%), Salvador (18,60%), Goiânia (18,28%), Aracaju (17,33%), São Paulo (16,45%) e Curitiba (16,41%). Já as menores altas foram apuradas em Manaus (2,95%) e Belém (5,36%).

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As maiores altas foram registradas em Natal (4,36%), Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%).

Já em Porto Alegre, Campo Grande, Florianópolis e Aracaju houve quedas de 2,20%, 0,96%, 0,24% e 0,06%, respectivamente.

O maior valor foi apurado em São Paulo, onde o consumidor teve de desembolsar R$ 378,86 para comprar produtos de consumo básico no segundo mês deste ano.

Na sequência, aparecem Florianópolis (R$ 359,76) e Rio de Janeiro (R$ 357,27). Em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e em Natal (R$ 289,65), o Dieese constatou os menores preços.

Os produtos que mais subiram nas capitais no período foram feijão, tomate, café em pó e óleo de soja, enquanto açúcar e batata tiveram retração no Centro-Sul do País.

O feijão, por exemplo, ficou mais caro em 17 das 18 cidades pesquisadas, com o tipo preto registrando alta entre 0,90% (Rio de Janeiro) e 4,44% (Vitória).

Já os preços do açúcar tiveram redução em 11 capitais, com as taxas negativas variando entre 0,55% (São Paulo) e 5,04% (Belo Horizonte).

Mínimo

Ao considerar o valor mais elevado da cesta básica (R$ 378,86), os economistas do Diesse entendem que o salário mínimo ideal para suprir as despesas básicas de uma família composta por quatro pessoas deveria ser de R$ 3.182,81.

"Esse valor é 4,04 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00, que entrou em vigor em 1º de janeiro", ressalta a nota.

No segundo mês deste ano, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 91 horas e 4 minutos, superior ao registrado em janeiro, de 90 horas e 1 minuto. Em fevereiro de 2014, a jornada exigida foi de 88 horas e 41 minutos.

Ao considerar o custo da cesta e o salário mínimo líquido - após o desconto da Previdência Social -, nota-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em fevereiro deste ano, 44,99% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos.

Em janeiro de 2015, esse porcentual era de 44,47% e de 43,81% em fevereiro de 2014.

Acumulado

Em 12 meses finalizados em fevereiro de 2015, o preço da cesta acumulou aumento em 18 capitais.

As maiores variações foram registradas em Brasília (20,48%), Salvador (18,60%), Goiânia (18,28%), Aracaju (17,33%), São Paulo (16,45%) e Curitiba (16,41%). Já as menores altas foram apuradas em Manaus (2,95%) e Belém (5,36%).

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