CEO da Gazprom diz que acordo com China afetará mercado
Fornecimento de gás natural à China vai afetar os preços na Europa e têm um impacto sobre projetos de gás natural liquefeito internacionais
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 15h00.
São Petersburgo - O histórico acordo da Rússia para o fornecimento de gás natural à China vai afetar os preços na Europa e têm um impacto sobre projetos de gás natural liquefeito internacionais, disse o presidente-executivo da estatal Gazprom nesta sexta-feira.
China e Rússia assinaram um acordo de 400 bilhões de dólares para fornecimento de gás na quarta-feira, assegurando ao maior consumidor de energia do mundo uma fonte mais limpa e abrindo um novo mercado para Moscou, que está sob risco de perder clientes europeus por conta da crise na Ucrânia.
"Literalmente um dia atrás um evento realmente histórico ocorreu, um evento que marcou época. Nós, Rússia e Gazprom, descobrimos o mercado de gás da Ásia para nós mesmos", disse o presidente-executivo da Gazprom, Alexei Miller, durante um fórum econômico em São Petersburgo.
"Pode-se supor que a assinatura do contrato vai afetar os preços de gás no mercado europeu", disse ele, sem dar mais detalhes.
Miller acrescentou que o acordo também terá impacto sobre projetos de GNL no leste da África, Austrália e oeste do Canadá.
A Fitch Ratings afirmou na quinta-feira que o acordo "estabelece um novo marco para o que a China está disposta a pagar para o gás natural sobre os contratos de longo prazo".
O acordo abre um enorme novo mercado para a Gazprom, que gera cerca de 80 por cento de sua receita com vendas à Europa, onde a demanda está estagnada e os lucros estão caindo.
"Este é o contrato, que vai influenciar todo o mercado de gás", disse Miller.
Nenhum dos lados divulgou o preço do gás no contrato Rússia-China, mas fontes da indústria disseram que ficou entre 350 e 380 dólares por mil metros cúbicos, similar ao que a maioria dos europeus paga sob contratos de longo prazo assinados nos últimos dois anos.
A Gazprom ainda tem que construir um gasoduto para transportar 38 bilhões de metros cúbicos de gás por ano para a China a partir de 2018. Rússia e China chegaram a acordo sobre um pagamento antecipado de 25 bilhões de dólares, disse o presidente-executivo da Gazprom Export, Alexander Medvedev, nesta sexta-feira.
São Petersburgo - O histórico acordo da Rússia para o fornecimento de gás natural à China vai afetar os preços na Europa e têm um impacto sobre projetos de gás natural liquefeito internacionais, disse o presidente-executivo da estatal Gazprom nesta sexta-feira.
China e Rússia assinaram um acordo de 400 bilhões de dólares para fornecimento de gás na quarta-feira, assegurando ao maior consumidor de energia do mundo uma fonte mais limpa e abrindo um novo mercado para Moscou, que está sob risco de perder clientes europeus por conta da crise na Ucrânia.
"Literalmente um dia atrás um evento realmente histórico ocorreu, um evento que marcou época. Nós, Rússia e Gazprom, descobrimos o mercado de gás da Ásia para nós mesmos", disse o presidente-executivo da Gazprom, Alexei Miller, durante um fórum econômico em São Petersburgo.
"Pode-se supor que a assinatura do contrato vai afetar os preços de gás no mercado europeu", disse ele, sem dar mais detalhes.
Miller acrescentou que o acordo também terá impacto sobre projetos de GNL no leste da África, Austrália e oeste do Canadá.
A Fitch Ratings afirmou na quinta-feira que o acordo "estabelece um novo marco para o que a China está disposta a pagar para o gás natural sobre os contratos de longo prazo".
O acordo abre um enorme novo mercado para a Gazprom, que gera cerca de 80 por cento de sua receita com vendas à Europa, onde a demanda está estagnada e os lucros estão caindo.
"Este é o contrato, que vai influenciar todo o mercado de gás", disse Miller.
Nenhum dos lados divulgou o preço do gás no contrato Rússia-China, mas fontes da indústria disseram que ficou entre 350 e 380 dólares por mil metros cúbicos, similar ao que a maioria dos europeus paga sob contratos de longo prazo assinados nos últimos dois anos.
A Gazprom ainda tem que construir um gasoduto para transportar 38 bilhões de metros cúbicos de gás por ano para a China a partir de 2018. Rússia e China chegaram a acordo sobre um pagamento antecipado de 25 bilhões de dólares, disse o presidente-executivo da Gazprom Export, Alexander Medvedev, nesta sexta-feira.