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CCR prevê retorno de investimento em 8 anos para Confins

O diretor da área de aeroportos da empresa que venceu a concessão do aeroporto mineiro disse estar muito satisfeito com a aquisição

Interior do Aeroporto Internacional de Confins: apesar de ver boas perspectivas de rentabilidade para o negócio, Ricardo Bisordi ponderou que o plano de investimento previsto é alto (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 12h58.

São Paulo - O diretor da área de aeroportos da CCR , Ricardo Bisordi, disse nesta segunda-feira, 25, que a concessionária espera obter um retorno (payback) do investimento feito no Aeroporto de Confins (MG) dentro de até oito anos. "Estamos muito satisfeitos com a aquisição", afirmou ele.

A CCR e operadores de Zurique, na Suíça, e Munique, na Alemanha, venceram a concessão de Confins na semana passada ao ofertar R$ 1,82 bilhão, com ágio de 66%. "Foi um ágio justo", afirmou ele antes de participar de evento com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, na capital paulista.

Bisordi disse que, como o Aeroporto de Confins já opera e obtém receita, a ideia é incrementar os ganhos ainda no curto prazo. Um dos planos é atrair mais voos diretos ao exterior, sem a necessidade de passar por Rio ou São Paulo.

Ele afirmou que a empresa viu Confins como oportunidade tendo em vista que a "estrela" do leilão da semana passada era o Aeroporto do Galeão (RJ), arrematado por R$ 19,018 bilhões pelo consórcio liderado pela Odebrecht, com um ágio de 294%.

Apesar de ver boas perspectivas de rentabilidade para o negócio, Bisordi ponderou que o plano de investimento previsto é alto. Ele lembrou que a concessionária do Galeão terá de desembolsar cerca de R$ 5 bilhões, enquanto para Confins, um terminal bem menor, o investimento exigido é de R$ 3,5 bilhões ao longo do prazo de concessão.

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A CCR e operadores de Zurique, na Suíça, e Munique, na Alemanha, venceram a concessão de Confins na semana passada ao ofertar R$ 1,82 bilhão, com ágio de 66%. "Foi um ágio justo", afirmou ele antes de participar de evento com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, na capital paulista.

Bisordi disse que, como o Aeroporto de Confins já opera e obtém receita, a ideia é incrementar os ganhos ainda no curto prazo. Um dos planos é atrair mais voos diretos ao exterior, sem a necessidade de passar por Rio ou São Paulo.

Ele afirmou que a empresa viu Confins como oportunidade tendo em vista que a "estrela" do leilão da semana passada era o Aeroporto do Galeão (RJ), arrematado por R$ 19,018 bilhões pelo consórcio liderado pela Odebrecht, com um ágio de 294%.

Apesar de ver boas perspectivas de rentabilidade para o negócio, Bisordi ponderou que o plano de investimento previsto é alto. Ele lembrou que a concessionária do Galeão terá de desembolsar cerca de R$ 5 bilhões, enquanto para Confins, um terminal bem menor, o investimento exigido é de R$ 3,5 bilhões ao longo do prazo de concessão.

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