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Carga tributária sobre o PIB cresce 4,8 pp, diz estudo da FGV

Estudo encomendado pela Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp) à Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a carga tributária brasileira passou de 28,6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 33,4%, entre 1997 e 2001. De acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (1/9), pela FGV, o maior aumento aconteceu na cobrança de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h49.

Estudo encomendado pela Federação de Serviços do Estado de São Paulo (Fesesp) à Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a carga tributária brasileira passou de 28,6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 33,4%, entre 1997 e 2001. De acordo com o relatório divulgado nesta segunda-feira (1/9), pela FGV, o maior aumento aconteceu na cobrança de impostos ligados à produção e à importação de mercadorias, que cresceram 2,76 pontos percentuais do PIB no mesmo período.

Os números da FGV mostram também que, entre as esferas governamentais, a federal foi a que mais arrecadou imposto no ano de 2001: 22,71% do total recolhido. Os estados ficaram com 9,17% e os municípios, 1,49%. No período analisado pelo estudo, entre 1997 e 2001, a esfera federal registrou a maior alta, um crescimento de 3,5 pontos percentuais.

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Segundo o relatório, quase 63% da carga tributária recaiu sobre o setor produtivo em 2001 - um volume de cerca de 252 bilhões de reais. Destes, quase 80 bilhões (31,95%) foram desembolsados pelo segmento de serviços. Em segundo lugar vem a indústria de transformação, cuja arrecadação somou 75,5 bilhões de reais, o equivalente a 29,9% do arrecadado pelo setor produtivo.

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