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Calendário contribuiu para melhora nos serviços, diz CNC

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a receita nominal de serviços cresceu 10,3% em fevereiro contra igual mês do ano passado

Serviços: economista-chefe da CNC acredita que o primeiro semestre não deve manter o mesmo ritmo de crescimento observado em fevereiro (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 17h05.

Rio - A melhora do setor de serviços em fevereiro deste ano não se deu apenas por maior dinamismo na atividade.

O efeito calendário, que fez com que o mês tivesse dois dias úteis a mais do que em 2013 (devido à realização do carnaval em março), também contribuiu, observou Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a receita nominal de serviços cresceu 10,3% em fevereiro contra igual mês do ano passado.

Em termos reais, a CNC calcula que a expansão tenha sido de 2,2%, a maior taxa desde abril de 2013, neste tipo de comparação.

"É uma alta expressiva, mas a melhora requer cautela", explicou Bentes. Para ele, o dado divulgado não é suficiente para concluir que a atividade está retomando fôlego.

"Pode ser que março a situação não seja tão boa, pelo mesmo motivo de efeito calendário", acrescentou.

O economista acredita que o primeiro semestre não deve manter o mesmo ritmo de crescimento observado em fevereiro - mesmo com a realização da Copa, que não deve trazer grande impacto para a atividade, à exceção dos serviços prestados às famílias.

Setores

Segundo o economista, os setores de transportes e de serviços prestados às famílias seguem como destaque na atividade justamente por conta da manutenção de ganhos reais na renda dos trabalhadores, "embora esse crescimento seja cada vez menor".

Além disso, no caso de transportes, o represamento de reajustes nos preços de combustíveis estimula o consumo, segundo Bentes.

Outro motivo para a expansão da receita dos transportes é o escoamento da safra agrícola, principalmente em Estados da Região Centro-Oeste do país.

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Em termos reais, a CNC calcula que a expansão tenha sido de 2,2%, a maior taxa desde abril de 2013, neste tipo de comparação.

"É uma alta expressiva, mas a melhora requer cautela", explicou Bentes. Para ele, o dado divulgado não é suficiente para concluir que a atividade está retomando fôlego.

"Pode ser que março a situação não seja tão boa, pelo mesmo motivo de efeito calendário", acrescentou.

O economista acredita que o primeiro semestre não deve manter o mesmo ritmo de crescimento observado em fevereiro - mesmo com a realização da Copa, que não deve trazer grande impacto para a atividade, à exceção dos serviços prestados às famílias.

Setores

Segundo o economista, os setores de transportes e de serviços prestados às famílias seguem como destaque na atividade justamente por conta da manutenção de ganhos reais na renda dos trabalhadores, "embora esse crescimento seja cada vez menor".

Além disso, no caso de transportes, o represamento de reajustes nos preços de combustíveis estimula o consumo, segundo Bentes.

Outro motivo para a expansão da receita dos transportes é o escoamento da safra agrícola, principalmente em Estados da Região Centro-Oeste do país.

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