Cai confiança dos empresários da indústria na economia
“Expectativa do empresário é pessimista quando considera a economia como um todo e do ambiente em que a sua empresa opera", gerente de Política Econômica da CNI
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2014 às 14h03.
Brasília - O Índice de Confiança do Empresário Industrial caiu 3,3 pontos percentuais em abril, na comparação com março, e ficou em 49,2 pontos, o menor valor em cinco anos. A expectativa para os próximos seis meses é otimista e o Icei deve ficar em 53,3 pontos – ultrapassando a linha divisória dos 50 pontos. O índice é calculado pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).
A explicação para esse fato, segundo o gerente de Política Econômica da confederação, Flávio Castelo Branco é que “a expectativa do empresário é pessimista quando considera a economia como um todo e do ambiente em que a sua empresa opera. Porém, em relação ao seu próprio negócio, o pessimismo é menos intenso para os próximos seis meses, embora ele possa vir a ser contaminado por uma deterioração da situação”.
Sobre as possíveis causas da queda de confiança de março para abril, registrada pelo Icei, Castelo Branco disse que a pesquisa consta apenas de “quatro perguntas objetivas sobre a situação do momento e a expectativa para os próximos seis meses, não sendo possível, por isso, com base nos resultados apurados, apontar as razões do pessimismo dos industriais com a economia do país.
A pesquisa do Icei foi realizada entre 1º e 10 de abril, ouvindo 2.346 empresas de todo o país, sendo 889 de pequeno porte, 901 de médio porte e 556 grandes empresas. Em relação a abril de 2013, o recuo foi ainda maior (6,2 pontos) do que em relação a março último.
O índice varia de zero a 100 pontos e quando fica acima dos 50 pontos indica que os empresários estão confiantes na economia. Abaixo, revela pessimismo da categoria.
Segundo a pesquisa da CNI, "a falta de confiança desestimula o investimento e sinaliza que a indústria permanecerá com dificuldades para reencontrar o caminho de uma recuperação sustentada". Por porte de empresas, a falta de confiança foi generalizada, atingindo mais as pequenas (48,7 pontos) e as médias (48,6 pontos) e ficando mais próxima da linha divisória dos 50 pontos (49,8 pontos) entre as grandes empresas.
Os dados revelam ainda que, “a queda na confiança atingiu todos os segmentos industriais abrangidos pela pesquisa”. Embora positiva, por estar acima dos 50 pontos, é baixa a confiança da indústria da construção em abril (50,9 pontos, contra 53 pontos em março). A indústria de transformação, mostra "quadro claro" de falta de confiança, com índice de 48,2 pontos.
A CNI aponta que o Icei de 23 dos 27 setores da indústria de transformação está abaixo da linha divisória dos 50 pontos e seis deles (veículos automotores, outros equipamentos de transporte, como aviões, navios e trens, máquinas e materiais elétricos, couros e artefatos, madeira e borracha) registram índices inferiores a 45 pontos.
Brasília - O Índice de Confiança do Empresário Industrial caiu 3,3 pontos percentuais em abril, na comparação com março, e ficou em 49,2 pontos, o menor valor em cinco anos. A expectativa para os próximos seis meses é otimista e o Icei deve ficar em 53,3 pontos – ultrapassando a linha divisória dos 50 pontos. O índice é calculado pela Confederação Nacional da Indústria ( CNI ).
A explicação para esse fato, segundo o gerente de Política Econômica da confederação, Flávio Castelo Branco é que “a expectativa do empresário é pessimista quando considera a economia como um todo e do ambiente em que a sua empresa opera. Porém, em relação ao seu próprio negócio, o pessimismo é menos intenso para os próximos seis meses, embora ele possa vir a ser contaminado por uma deterioração da situação”.
Sobre as possíveis causas da queda de confiança de março para abril, registrada pelo Icei, Castelo Branco disse que a pesquisa consta apenas de “quatro perguntas objetivas sobre a situação do momento e a expectativa para os próximos seis meses, não sendo possível, por isso, com base nos resultados apurados, apontar as razões do pessimismo dos industriais com a economia do país.
A pesquisa do Icei foi realizada entre 1º e 10 de abril, ouvindo 2.346 empresas de todo o país, sendo 889 de pequeno porte, 901 de médio porte e 556 grandes empresas. Em relação a abril de 2013, o recuo foi ainda maior (6,2 pontos) do que em relação a março último.
O índice varia de zero a 100 pontos e quando fica acima dos 50 pontos indica que os empresários estão confiantes na economia. Abaixo, revela pessimismo da categoria.
Segundo a pesquisa da CNI, "a falta de confiança desestimula o investimento e sinaliza que a indústria permanecerá com dificuldades para reencontrar o caminho de uma recuperação sustentada". Por porte de empresas, a falta de confiança foi generalizada, atingindo mais as pequenas (48,7 pontos) e as médias (48,6 pontos) e ficando mais próxima da linha divisória dos 50 pontos (49,8 pontos) entre as grandes empresas.
Os dados revelam ainda que, “a queda na confiança atingiu todos os segmentos industriais abrangidos pela pesquisa”. Embora positiva, por estar acima dos 50 pontos, é baixa a confiança da indústria da construção em abril (50,9 pontos, contra 53 pontos em março). A indústria de transformação, mostra "quadro claro" de falta de confiança, com índice de 48,2 pontos.
A CNI aponta que o Icei de 23 dos 27 setores da indústria de transformação está abaixo da linha divisória dos 50 pontos e seis deles (veículos automotores, outros equipamentos de transporte, como aviões, navios e trens, máquinas e materiais elétricos, couros e artefatos, madeira e borracha) registram índices inferiores a 45 pontos.