Brasileiro cruza a fronteira atrás de tomate mais barato
Preço recorde do quilo da fruta leva consumidores de Foz do Iguaçu a cruzar a fronteira para comprar o produto na Argentina
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2013 às 18h45.
Foz do Iguaçu - O preço recorde do quilo do tomate, que em algumas cidades do Paraná passou dos R$ 8 nesta semana, tem levado consumidores de Foz do Iguaçu a cruzar a fronteira para comprar o produto na Argentina. Nesta terça-feira, o tomate era vendido nos mercados de Puerto Iguazú por cerca de R$ 3 o quilo e, com o aumento repentino da procura, tornou-se mercadoria rara no comércio da cidade vizinha.
"Estamos vendendo o que temos e não é muito", contou o comerciante Antonio Garrido, que somente esta semana disse ter triplicado o estoque e já pensa em reforçar os pedidos aos fornecedores. "Se não conseguir, o jeito vai ser aumentar um pouco os preços porque o tomate está começando a faltar em algumas regiões. Segundo ele, em outros municípios argentinos que fazem fronteira com o Brasil a procura pelo produto também está bem acima do normal.
Apesar de a estratégia de apelar para os países vizinhos em épocas de alta de preços ser bastante comum em regiões de fronteira, a prática neste caso é considerada contrabando, alertam as autoridades brasileiras.
Segundo o chefe do Ministério da Agricultura em Foz do Iguaçu, Antônio Garcez, quem comprar o tomate na Argentina pode perdê-lo, já que o certificado fitossanitário internacional exigido para este tipo de produto só é fornecido no processo de exportação convencional.
Foz do Iguaçu - O preço recorde do quilo do tomate, que em algumas cidades do Paraná passou dos R$ 8 nesta semana, tem levado consumidores de Foz do Iguaçu a cruzar a fronteira para comprar o produto na Argentina. Nesta terça-feira, o tomate era vendido nos mercados de Puerto Iguazú por cerca de R$ 3 o quilo e, com o aumento repentino da procura, tornou-se mercadoria rara no comércio da cidade vizinha.
"Estamos vendendo o que temos e não é muito", contou o comerciante Antonio Garrido, que somente esta semana disse ter triplicado o estoque e já pensa em reforçar os pedidos aos fornecedores. "Se não conseguir, o jeito vai ser aumentar um pouco os preços porque o tomate está começando a faltar em algumas regiões. Segundo ele, em outros municípios argentinos que fazem fronteira com o Brasil a procura pelo produto também está bem acima do normal.
Apesar de a estratégia de apelar para os países vizinhos em épocas de alta de preços ser bastante comum em regiões de fronteira, a prática neste caso é considerada contrabando, alertam as autoridades brasileiras.
Segundo o chefe do Ministério da Agricultura em Foz do Iguaçu, Antônio Garcez, quem comprar o tomate na Argentina pode perdê-lo, já que o certificado fitossanitário internacional exigido para este tipo de produto só é fornecido no processo de exportação convencional.