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Brasil viverá consolidação do setor farmacêutico

Criação de um megalaboratório nacional, porém, é mais difícil do que o governo pretende, segundo relatório da Tendências Consultoria

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h23.

O Brasil vai assistir, nos próximos anos, a uma consolidação da indústria farmacêutica e a uma onda de aberturas de capital. A avaliação é da Tendências Consultoria, que destaca a grande fragmentação do setor - algo visto também em outros países. Para se ter uma idéia da pulverização no Brasil, a consultoria lembra que a multinacional frances Sanofi-Aventis, líder em receita no ano passado no país, faturou 1,022 bilhão de dólares, ou 45% menos que a soma do 11º ao 20º laboratório.

A pulverização também é apontada pela Tendências como um dos elementos que dificultam a criação do superlaboratório nacional, como desejado pelo governo federal. Depois de incentivar a fusão entre a Oi e a Brasil Telecom, que deu origem a uma supertele de capital brasileiro, o governo Lula agora pretende repetir a estratégia no setor farmacêutico.

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A intenção é que o megalaboratório brasileiro fature entre 2 e 3 bilhões de reais, algo como 1,2 bilhão e 1,8 bilhão de dólares. Para a Tendências, é bastante difícil estimular a formação de uma empresa desse porte no Brasil, dadas as dimensões de nosso mercado. Para entender os motivos, clique aqui e veja o relatório completo da consultoria.

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