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Brasil é líder em "Índice Veuve Clicquot" criado por app

Depois do já famoso Índice Big Mac da The Economist, aplicativo de vinhos compila dados de usuários e lança Índice Veuve Clicquot para medir poder de compra

Garrafas de champanhe Veuve Clicquot de vários tamanhos (Walter Nissen/WikimediaCommons)

João Pedro Caleiro

Publicado em 20 de junho de 2015 às 07h00.

São Paulo - O Índice Big Mac, criado pela The Economist em 1986, pega os preços do hambúrguer em vários países para determinar quais moedas estão valorizadas demais (ou de menos) em relação ao dólar.

Na última edição, lançada em janeiro, a Suiça ficou em primeiro lugar e o Brasil pulou da 5ª para a 4ª posição. Quando a dimensão PIB per capita é incorporada, ganhamos a liderança.

Agora, o aplicativo de vinhos Vivino lançou uma nova medida do poder de compra em diferentes países: o índice Veuve Clicquot.

Ele é baseado no preço de uma garrafa de 750ml de Veuve Clicquot Champagne Brut Carte Jaune, com dados de usuários de vários paises no último ano.

O Brasil é primeiro lugar, com mediana de preço de 250 reais (US$ 80), seguido de Rússia (US$ 70,20), Canadá (US$ 53,46) e Noruega (US$ 51,94).

Os lugares mais baratos para comprar a garrafa são Itália (US$ 32,45), França (US$ 39,55) e Bélgica (US$ 39,55).

500 dólares compram apenas 6 garrafas da bebida no Brasil, menos que o dobro do que na França (12) . Nos Estados Unidos, são 10.

Salário X Custo

Para colocar o número em perspectiva, o app também calculou o custo das garrafas em 14 cidades considerando o salário médio de 15 profissões diferentes, definido por um relatório da CIO Wealth Management.

O resultado: Rio de Janeiro ficou no segundo lugar. Com salário médio de US$ 6,90 por hora, são necessárias 11,59 horas de trabalho para comprar a garrafa.

O primeiro lugar é da Cidade do México (12,51 horas necessárias com salário médio de US$ 3,80/hora) e o último é de Zurique, na Suíça (1,41 horas necessárias com salário médio de US$ 33,40/hora).

"Se você é um amante de Veuve Clicquot pensando em se realocar, considere Nova York, Copenhague e Zurique, onde os salários são altos em relação ao preço do champanhe. Se você só está pensando em viajar, considere Itália, onde você pode ser capaz de bancar uma garrafa (ou treze)."

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São Paulo - O Índice Big Mac, criado pela The Economist em 1986, pega os preços do hambúrguer em vários países para determinar quais moedas estão valorizadas demais (ou de menos) em relação ao dólar.

Na última edição, lançada em janeiro, a Suiça ficou em primeiro lugar e o Brasil pulou da 5ª para a 4ª posição. Quando a dimensão PIB per capita é incorporada, ganhamos a liderança.

Agora, o aplicativo de vinhos Vivino lançou uma nova medida do poder de compra em diferentes países: o índice Veuve Clicquot.

Ele é baseado no preço de uma garrafa de 750ml de Veuve Clicquot Champagne Brut Carte Jaune, com dados de usuários de vários paises no último ano.

O Brasil é primeiro lugar, com mediana de preço de 250 reais (US$ 80), seguido de Rússia (US$ 70,20), Canadá (US$ 53,46) e Noruega (US$ 51,94).

Os lugares mais baratos para comprar a garrafa são Itália (US$ 32,45), França (US$ 39,55) e Bélgica (US$ 39,55).

500 dólares compram apenas 6 garrafas da bebida no Brasil, menos que o dobro do que na França (12) . Nos Estados Unidos, são 10.

Salário X Custo

Para colocar o número em perspectiva, o app também calculou o custo das garrafas em 14 cidades considerando o salário médio de 15 profissões diferentes, definido por um relatório da CIO Wealth Management.

O resultado: Rio de Janeiro ficou no segundo lugar. Com salário médio de US$ 6,90 por hora, são necessárias 11,59 horas de trabalho para comprar a garrafa.

O primeiro lugar é da Cidade do México (12,51 horas necessárias com salário médio de US$ 3,80/hora) e o último é de Zurique, na Suíça (1,41 horas necessárias com salário médio de US$ 33,40/hora).

"Se você é um amante de Veuve Clicquot pensando em se realocar, considere Nova York, Copenhague e Zurique, onde os salários são altos em relação ao preço do champanhe. Se você só está pensando em viajar, considere Itália, onde você pode ser capaz de bancar uma garrafa (ou treze)."

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