Braga e Levy devem discutir novo socorro às distribuidoras
O dinheiro é necessário para o pagamento de despesas com a compra de energia no mercado de curto prazo
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 17h17.
Brasília - O novo ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, confirmou na tarde desta quarta-feira, 7, que o governo está trabalhando para viabilizar um novo socorro às distribuidoras de energia elétrica , conforme havia antecipado o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
A proposta é conceder mais um empréstimo ao setor, desta vez de R$ 2,5 bilhões.
O dinheiro é necessário para o pagamento de despesas com a compra de energia no mercado de curto prazo. A principal possibilidade é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assuma a tarefa.
Braga foi questionado pelo sobre essa nova operação de socorro financeiro. "Sim, estamos trabalhando para isso", respondeu.
Em seguida, indagado sobre o valor de R$ 2,5 bilhões da operação, simplesmente disse: "Sim, este é o valor".
Além do BNDES, Banco do Brasil e Caixa também foram procurados para avaliar a possibilidade de um novo financiamento para as distribuidoras.
Braga fez esses comentários logo depois de participar da cerimônia de transmissão de cargo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Armando Monteiro Neto foi o escolhido por Dilma Rousseff para comandar o Desenvolvimento.
Às 18h, Eduardo Braga terá reunião com o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy .
O novo empréstimo às distribuidoras deverá ser um dos assuntos em debate.
A parcela de R$ 2,5 bilhões é referente às necessidades das companhias com pagamento de energia para os meses de novembro e dezembro do ano passado. Será uma terceira parcela de um financiamento para as distribuidoras.
No ano passado, os bancos emprestaram R$ 17,8 bilhões para as distribuidoras pagarem gastos com as termelétricas e com a compra de energia no mercado à vista, mercado no qual a energia é mais cara.
Esse dinheiro, porém, cobriu as despesas somente até outubro. Em poucos dias, em 12 janeiro, vence a parcela de novembro, de R$ 1,6 bilhão.
O gasto de dezembro, que deve ser pago em fevereiro, deve somar R$ 900 milhões.
Ou seja, os dois último meses de 2014 representam uma conta de R$ 2,5 bilhões a ser pago dentro de pouco tempo pelas distribuidoras e é para isso que novo empréstimos está sendo estudado.
Parte do governo avalia que não há clima para firmar um novo empréstimo, mas outro grupo avalia que o financiamento é uma alternativa melhor que aportes do Tesouro Nacional, medida utilizada em 2013.
Diferentemente de aportes diretos, os empréstimos são avaliados como uma solução de mercado e não afetam a meta fiscal.
Embora tenham participado da primeira e da segunda operação, as instituições privadas não foram procuradas desta vez, pois o governo avalia que não há interesse desses bancos.
O empréstimo já aprovado tem carência até outubro de 2015 e pagamentos programados entre novembro de 2015 a novembro de 2017.
A primeira parcela do socorro às elétricas, de R$ 11,2 bilhões, foi fechada com base no custo do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 1,9% ao ano. A segunda, de R$ 6,6 bilhões, ficou em CDI mais 2,35% ao ano.
Para pagar o empréstimo, os consumidores terão suas contas elevadas em 8% pelos próximos dois anos.
Brasília - O novo ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, confirmou na tarde desta quarta-feira, 7, que o governo está trabalhando para viabilizar um novo socorro às distribuidoras de energia elétrica , conforme havia antecipado o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
A proposta é conceder mais um empréstimo ao setor, desta vez de R$ 2,5 bilhões.
O dinheiro é necessário para o pagamento de despesas com a compra de energia no mercado de curto prazo. A principal possibilidade é que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assuma a tarefa.
Braga foi questionado pelo sobre essa nova operação de socorro financeiro. "Sim, estamos trabalhando para isso", respondeu.
Em seguida, indagado sobre o valor de R$ 2,5 bilhões da operação, simplesmente disse: "Sim, este é o valor".
Além do BNDES, Banco do Brasil e Caixa também foram procurados para avaliar a possibilidade de um novo financiamento para as distribuidoras.
Braga fez esses comentários logo depois de participar da cerimônia de transmissão de cargo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Armando Monteiro Neto foi o escolhido por Dilma Rousseff para comandar o Desenvolvimento.
Às 18h, Eduardo Braga terá reunião com o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy .
O novo empréstimo às distribuidoras deverá ser um dos assuntos em debate.
A parcela de R$ 2,5 bilhões é referente às necessidades das companhias com pagamento de energia para os meses de novembro e dezembro do ano passado. Será uma terceira parcela de um financiamento para as distribuidoras.
No ano passado, os bancos emprestaram R$ 17,8 bilhões para as distribuidoras pagarem gastos com as termelétricas e com a compra de energia no mercado à vista, mercado no qual a energia é mais cara.
Esse dinheiro, porém, cobriu as despesas somente até outubro. Em poucos dias, em 12 janeiro, vence a parcela de novembro, de R$ 1,6 bilhão.
O gasto de dezembro, que deve ser pago em fevereiro, deve somar R$ 900 milhões.
Ou seja, os dois último meses de 2014 representam uma conta de R$ 2,5 bilhões a ser pago dentro de pouco tempo pelas distribuidoras e é para isso que novo empréstimos está sendo estudado.
Parte do governo avalia que não há clima para firmar um novo empréstimo, mas outro grupo avalia que o financiamento é uma alternativa melhor que aportes do Tesouro Nacional, medida utilizada em 2013.
Diferentemente de aportes diretos, os empréstimos são avaliados como uma solução de mercado e não afetam a meta fiscal.
Embora tenham participado da primeira e da segunda operação, as instituições privadas não foram procuradas desta vez, pois o governo avalia que não há interesse desses bancos.
O empréstimo já aprovado tem carência até outubro de 2015 e pagamentos programados entre novembro de 2015 a novembro de 2017.
A primeira parcela do socorro às elétricas, de R$ 11,2 bilhões, foi fechada com base no custo do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) mais 1,9% ao ano. A segunda, de R$ 6,6 bilhões, ficou em CDI mais 2,35% ao ano.
Para pagar o empréstimo, os consumidores terão suas contas elevadas em 8% pelos próximos dois anos.