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BNDES lançará linhas de financiamento para inovação

Os programas serão voltados a áreas da economia consideradas intensivas em conhecimento, informou o presidente do banco, Luciano Coutinho

Luciano Coutinho: entre as áreas que merecerão atenção do governo, o presidente do BNDES citou as de saúde, telecomunicações, tecnologia da informação e aeronáutica (Sergio Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 10h22.

Rio - O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) trabalha com os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Ciência e Tecnologia em novas linhas de financiamento em condições especiais para o investimento em inovação.

Os programas serão voltados a áreas da economia consideradas intensivas em conhecimento, informou o presidente do banco, Luciano Coutinho, que preferiu não se posicionar sobre as datas de lançamento. "Estamos trabalhando aceleradamente, mas não quero adiantar uma data", disse Coutinho.

Entre as áreas que merecerão atenção do governo, o presidente do BNDES citou as de saúde, telecomunicações, tecnologia da informação e aeronáutica.

Em palestra durante o seminário "Atração de Centros de P&D para o Brasil", nesta terça-feira, ele chegou a afirmar que a cadeia fornecedora para o segmento de aeronaves é "frágil".

Para posicionar estes setores em situação de igualdade com competidores internacionais, Coutinho afirmou que é preciso oferecer a eles condições semelhantes às oferecidas pelo banco aos setores de etanol e petróleo e gás natural, cujas cadeias fornecedoras possuem linhas próprias de financiamento pelo banco.

Como desafio ao investimento em inovação, Coutinho destacou as regras tributárias e o funcionamento das agências reguladoras. Em contrapartida, disse que as condições financeiras e fiscais são favoráveis. "Neste ponto, o Brasil possui instrumentos tais quais os de outros países", ressaltou.

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Entre as áreas que merecerão atenção do governo, o presidente do BNDES citou as de saúde, telecomunicações, tecnologia da informação e aeronáutica.

Em palestra durante o seminário "Atração de Centros de P&D para o Brasil", nesta terça-feira, ele chegou a afirmar que a cadeia fornecedora para o segmento de aeronaves é "frágil".

Para posicionar estes setores em situação de igualdade com competidores internacionais, Coutinho afirmou que é preciso oferecer a eles condições semelhantes às oferecidas pelo banco aos setores de etanol e petróleo e gás natural, cujas cadeias fornecedoras possuem linhas próprias de financiamento pelo banco.

Como desafio ao investimento em inovação, Coutinho destacou as regras tributárias e o funcionamento das agências reguladoras. Em contrapartida, disse que as condições financeiras e fiscais são favoráveis. "Neste ponto, o Brasil possui instrumentos tais quais os de outros países", ressaltou.

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