BIS diz que bancos centrais tomarão medidas após Brexit
O diretor do BIS previu que é provável que se abra um período de incerteza porque "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia mundial"
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2016 às 10h18.
Frankfurt (Alemanha) - O diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, sigla em inglês), o espanhol Jaime Caruana, informou neste domingo que os bancos centrais "estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento dos mercados" após o "Brexit".
Caruana disse na Assembleia Geral Anual do BIS, realizada hoje na Basileia (Suíça), que o resultado do referendo no Reino Unido "gerou uma elevada volatilidade nos mercados financeiros".
"Os bancos centrais já comunicaram que estão seguindo a situação de perto e que estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento ordenado dos mercados", reiterou Caruana.
"No passado, os bancos centrais agiram com rapidez e agora estão dispostos a voltar a fazê-lo, e contam com as ferramentas necessárias para isso", acrescentou o diretor-geral do BIS.
Caruana previu que "é provável que se abra agora um período de incerteza e ajustes" porque "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia mundial e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo".
No entanto, o diretor-geral do BIS acrescentou que está convencido que, "com uma cooperação adequada em nível mundial", as incertezas poderão ser contidas e "que os ajustes serão feitos da maneira mais suave possível".
"O setor privado e os bancos centrais iniciaram amplos planos de contingência para limitar as perturbações nos mercados financeiros", lembrou Caruana.
O diretor-geral do BIS também considerou que o sistema financeiro é agora mais forte frente a essas alterações do mercado porque os bancos têm "colchões mais fortes de capital e de liquidez".
O BIS também apresentou o relatório anual para o exercício 2015/2016 no qual analisa a situação da economia e dos mercados financeiros no último ano.
Caruana enfatizou que o ajuste adicional pelo " Brexit " se soma agora ao reajuste "que vinha sendo produzido na economia mundial", um dos principais temas abordados no relatório anual este ano.
"A ideia principal é que, agora mais do que nunca, a política monetária deve estar apoiada pelas políticas prudencial, fiscal e estrutural", disse o ex-governador do Banco Central da Espanha. EFE
Frankfurt (Alemanha) - O diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, sigla em inglês), o espanhol Jaime Caruana, informou neste domingo que os bancos centrais "estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento dos mercados" após o "Brexit".
Caruana disse na Assembleia Geral Anual do BIS, realizada hoje na Basileia (Suíça), que o resultado do referendo no Reino Unido "gerou uma elevada volatilidade nos mercados financeiros".
"Os bancos centrais já comunicaram que estão seguindo a situação de perto e que estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento ordenado dos mercados", reiterou Caruana.
"No passado, os bancos centrais agiram com rapidez e agora estão dispostos a voltar a fazê-lo, e contam com as ferramentas necessárias para isso", acrescentou o diretor-geral do BIS.
Caruana previu que "é provável que se abra agora um período de incerteza e ajustes" porque "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia mundial e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo".
No entanto, o diretor-geral do BIS acrescentou que está convencido que, "com uma cooperação adequada em nível mundial", as incertezas poderão ser contidas e "que os ajustes serão feitos da maneira mais suave possível".
"O setor privado e os bancos centrais iniciaram amplos planos de contingência para limitar as perturbações nos mercados financeiros", lembrou Caruana.
O diretor-geral do BIS também considerou que o sistema financeiro é agora mais forte frente a essas alterações do mercado porque os bancos têm "colchões mais fortes de capital e de liquidez".
O BIS também apresentou o relatório anual para o exercício 2015/2016 no qual analisa a situação da economia e dos mercados financeiros no último ano.
Caruana enfatizou que o ajuste adicional pelo " Brexit " se soma agora ao reajuste "que vinha sendo produzido na economia mundial", um dos principais temas abordados no relatório anual este ano.
"A ideia principal é que, agora mais do que nunca, a política monetária deve estar apoiada pelas políticas prudencial, fiscal e estrutural", disse o ex-governador do Banco Central da Espanha. EFE