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BCE tem margem para cortar taxa de juros, diz Lagarde

"Cabe a eles determinar, com total independência, em que momento este espaço deve ser utilizado", afirmou Christine Lagarde

Sede do Banco Central Europeu (BCE): na quarta-feira o presidente do Banco Central da Alemanha disse em um entrevista que o BCE poderia cortar ainda mais a taxa de juros da zona do euro. (REUTERS/Lisi Niesner)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 17h11.

Washington - A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde , disse nesta quinta-feira que o Banco Central Europeu ainda tem "margem de manobra" para cortar a taxa de juros, e lembrou que a entidade tem autonomia para decidir quando recorrer a esta ferramenta.

"De todos os bancos centrais do mundo, claramente o BCE é o que ainda tem espaço de manobra", disse Lagarde em uma coletiva de imprensa no marco da reunião do FMI e o Banco Mundial em Washington.

"Cabe a eles determinar, com total independência, em que momento este espaço deve ser utilizado" para reduzir as taxas de juros, disse.

Para Lagarde a questão principal é afirmar que as ações do banco central se traduzam em uma maior força do setor bancário e um maior fluxo de crédito na zona do euro.

Em relação ao menor fluxo de crédito para as empresas, especialmente nos países da periferia da zona do euro, onde os bancos estão mais fragilizados, Lagarde disse que deve ser adotado um enfoque que combine análise a nível macro com uma revisão das condições específicas de cada empresa.

Na quarta-feira o presidente do Banco Central da Alemanha disse em um entrevista que o BCE poderia cortar ainda mais a taxa de juros da zona do euro, apesar de expressar suas dúvidas sobre a efetividade destas medidas.

"Poderíamos efetuar ajustes como resposta aos novos dados", disse em uma entrevista ao Wall Street Journal, o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, que também é membro do conselho do BCE.

Estas declarações aumentaram a expectativa de que o BCE poderia mudar o rumo de sua política monetária em um momento em que a recessão da zona do euro gera preocupações.

O BCE mantém desde julho a taxa de juros em um mínimo histórico de 0,75%.

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Para Lagarde a questão principal é afirmar que as ações do banco central se traduzam em uma maior força do setor bancário e um maior fluxo de crédito na zona do euro.

Em relação ao menor fluxo de crédito para as empresas, especialmente nos países da periferia da zona do euro, onde os bancos estão mais fragilizados, Lagarde disse que deve ser adotado um enfoque que combine análise a nível macro com uma revisão das condições específicas de cada empresa.

Na quarta-feira o presidente do Banco Central da Alemanha disse em um entrevista que o BCE poderia cortar ainda mais a taxa de juros da zona do euro, apesar de expressar suas dúvidas sobre a efetividade destas medidas.

"Poderíamos efetuar ajustes como resposta aos novos dados", disse em uma entrevista ao Wall Street Journal, o presidente do Bundesbank, Jens Weidmann, que também é membro do conselho do BCE.

Estas declarações aumentaram a expectativa de que o BCE poderia mudar o rumo de sua política monetária em um momento em que a recessão da zona do euro gera preocupações.

O BCE mantém desde julho a taxa de juros em um mínimo histórico de 0,75%.

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