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BCE se opõe a plano da Grécia de rolar bônus

Buscando meios para cobrir a necessidade de financiamento de €11 bi em 2014 e 2015, a Grécia apresentou plano de rolar €4,5 bi em bônus emitidos em 2009

Símbolo do Euro: BC entende que a rolagem levaria a razão de capital de dois dos quatro maiores bancos do país para 9%, o que significa que as instituições teriam de aumentar o capital (Simon Dawson/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 08h28.

Atenas - O Banco Central Europeu discorda do plano da Grécia de rolar bônus com vencimento no ano que vem para diminuir a necessidade de financiamento sob argumento de que isso impactaria a adequação de capital de dois dos maiores bancos do país, informou o diário Kathimerini nesta quarta-feira.

Buscando meios para cobrir a necessidade de financiamento de 11 bilhões de euros em 2014 e 2015, a Grécia apresentou plano de rolar 4,5 bilhões de euros em bônus emitidos em 2009 cujo objetivo era dar liquidez aos bancos regionais durante a crise financeira global.

Mas o BCE se opõe à ideia por entender que a rolagem levaria a razão de capital de dois dos quatro maiores bancos do país para 9 por cento, o que significa que as instituições teriam de aumentar o capital.

"Frankfurt argumenta que reduzir a necessidade de financiamento com rolagem seria inútil porque criaria a necessidade de mais capital", afirmou o jornal.

Sob resgate financeiro, a Grécia consegue se financiar até o segundo semestre de 2014, quando espera poder retornar aos mercados de bônus, aos quais não consegue acessar desde 2010.

Os bônus, com vencimento em março, foram dados aos bancos em troca de ações preferenciais.

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Buscando meios para cobrir a necessidade de financiamento de 11 bilhões de euros em 2014 e 2015, a Grécia apresentou plano de rolar 4,5 bilhões de euros em bônus emitidos em 2009 cujo objetivo era dar liquidez aos bancos regionais durante a crise financeira global.

Mas o BCE se opõe à ideia por entender que a rolagem levaria a razão de capital de dois dos quatro maiores bancos do país para 9 por cento, o que significa que as instituições teriam de aumentar o capital.

"Frankfurt argumenta que reduzir a necessidade de financiamento com rolagem seria inútil porque criaria a necessidade de mais capital", afirmou o jornal.

Sob resgate financeiro, a Grécia consegue se financiar até o segundo semestre de 2014, quando espera poder retornar aos mercados de bônus, aos quais não consegue acessar desde 2010.

Os bônus, com vencimento em março, foram dados aos bancos em troca de ações preferenciais.

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