Economia

BCE mantém política monetária, com juros da taxa de depósito em -0,50%

Taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, continua em 0,0% e a taxa de empréstimo foi mantida em 0,25%

Cristine Lagarde: presidente do BCE deve dar mais detalhes sobre decisão ainda nesta quinta (Mike Blake/Reuters)

Cristine Lagarde: presidente do BCE deve dar mais detalhes sobre decisão ainda nesta quinta (Mike Blake/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de dezembro de 2019 às 10h24.

Última atualização em 12 de dezembro de 2019 às 10h25.

Frankfurt — O Banco Central Europeu deixou inalterada sua política monetária na primeira reunião sob o comando da nova presidente Christine Lagarde nesta quinta-feira, mantendo abertas as torneiras e mais estímulo pronto uma vez que a economia da zona do euro continua a sofrer com turbulências globais.

Com o crescimento ainda bem abaixo do potencial no bloco e a inflação abaixo da meta, o BCE adotou um novo pacote de estímulo em setembro. Isso significa que a política monetária estará efetivamente no piloto automático pelos próximos meses, dando a Lagarde tempo e espaço para encontrar seu ritmo.

"O Conselho espera que as taxas de juros do BCE permaneçam no nível atual ou mais baixos até que veja que a perspectiva de inflação converge de forma robusta para um nível suficientemente perto mas abaixo de 2% dentro de seu horizonte de projeção, e que tal convergência seja refletida consistentemente na dinâmica do núcleo da inflação", disse o BCE em nota.

O comunicado do BCE não se afastou do anterior, sugerindo que Lagarde está confortável com a postura de seu predecessor, Mario Draghi, em relação às objeções de muitas autoridades.

Com a decisão desta quinta-feira, a taxa de depósito do BCE, atualmente sua principal ferramenta, permanece na mínima recorde de -0,50%.

A taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, continua em 0,0% e a taxa de empréstimo foi mantida em 0,25%.

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