Economia

BC quer mudar nota de R$ 50 para dificultar falsificação

Os três itens de segurança implementados pelo Banco Central nas cédulas de R$ 2 e R$ 20 serão colocados também nas cédulas de R$ 50 para dificultar a ação dos falsificadores. São eles a marca d água diferenciada (no caso da nota de R$ 50, será a onça pintada com o número 50), a alteração […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h10.

Os três itens de segurança implementados pelo Banco Central nas cédulas de R$ 2 e R$ 20 serão colocados também nas cédulas de R$ 50 para dificultar a ação dos falsificadores. São eles a marca d água diferenciada (no caso da nota de R$ 50, será a onça pintada com o número 50), a alteração da trama no canto inferior esquerdo, onde se lêem as letras B e C , e o símbolo das armas nacionais com registro coincidente.

Esses elementos básicos já têm a inserção decidida nas novas cédulas de R$ 50 que deverão ser lançadas no início de 2004, disse o chefe do Meio Circulante do Banco Central, José dos Santos Barbosa, à Agência Brasil.

Outros elementos poderão melhorar ainda mais as notas, como a utilização de uma banda holográfica adotada nas cédulas de R$ 20, atendendo à recomendação da Interpol, e uma tinta especial usada no dólar e no euro, e mais recentemente no peso mexicano, que muda de cor à medida que a cédula se movimenta.

Barbosa afirmou que serão usados pelo BC os dispositivos que inibem a reprodução das notas por fotocopiadora colorida ou por scanner. As melhorias serão definidas ao longo deste ano, durante reuniões que se sucederão entre o Meio Circulante do BC e a Casa da Moeda. Ele se reunirá na próxima semana com técnicos da Casa da Moeda para examinar as alternativas que poderão ser adotadas para difícultar a falsificação de cédulas de R$ 50.

Barbosa lembrou que, até 1997, os falsários usavam cédulas de R$ 1, de R$ 5 e de R$ 10, transformando-as em notas de R$ 50 e de R$ 100. Com a introdução da bandeira nacional nas cédulas de menor valor, as fraudes migraram para as notas de R$ 10, aumentando agora a concentração desse pseudonegócio nas cédulas de R$ 50.

Segundo Barbosa, esse trabalho de troca das cédulas deve ser gradual e consiste em analisar as sugestões apresentadas pela Casa da Moeda, pedir novos testes e trocar informações com os Bancos Centrais de outros países para poder apresentar à diretoria do BC no segundo semestre deste ano uma prova de prelo que será encaminhada ao Conselho Monetário Nacional para aprovação.

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