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BC lucra R$ 69,6 bilhões com operações de câmbio

No mesmo período de 2015, houve prejuízo de R$ 33,135 bilhões

Câmbio: no mesmo período de 2015, houve prejuízo de R$ 33,135 bilhões (Bruno Domingos/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 14h44.

O Banco Central (BC) lucrou R$ 69,663 bilhões com operações de câmbio , chamadas de swap cambial, no primeiro semestre deste ano.

No mesmo período de 2015, houve prejuízo de R$ 33,135 bilhões. Somente em junho, os ganhos foram de R$ 22,737 bilhões, depois das perdas registradas em maio (R$ 3,054 bilhões)

O BC faz dois tipos de operação: swap cambial tradicional e swap cambial reverso. O nome da operação é swap (troca, em inglês) porque o BC negocia contratos de troca de rendimento no mercado futuro.

No swap cambial tradicional, a autoridade monetária aposta que o dólar subirá mais que a taxa DI (taxa de depósito interbancário, ou seja, a cobrada em transações entre bancos).

Os investidores apostam o contrário. No fim dos contratos, ocorre uma troca de rendimentos entre as duas partes. Quando o dólar sobe, o BC tem prejuízo e quando dólar cai, o Banco Central tem lucro.

No swap cambial reverso, o BC ganha a variação cambial do período e as instituições recebem a variação da taxa de juros.

Neste mês, o BC tem feito leilões de swap cambial reverso, o que na prática tem levado à redução do estoque das operações tradicionais. Isso porque uma operação anula a outra.

Com as operações de swap reverso, o BC retira o excesso de dólares no mercado futuro e evita uma queda maior do dólar.

Os resultados do BC com essas operações são transferidos para os juros da dívida pública, aliviando as contas públicas quando os contratos de swap são favoráveis à autoridade monetária e precisando ser cobertos com as emissões de títulos públicos pelo Tesouro Nacional quando acontece o oposto.

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O BC faz dois tipos de operação: swap cambial tradicional e swap cambial reverso. O nome da operação é swap (troca, em inglês) porque o BC negocia contratos de troca de rendimento no mercado futuro.

No swap cambial tradicional, a autoridade monetária aposta que o dólar subirá mais que a taxa DI (taxa de depósito interbancário, ou seja, a cobrada em transações entre bancos).

Os investidores apostam o contrário. No fim dos contratos, ocorre uma troca de rendimentos entre as duas partes. Quando o dólar sobe, o BC tem prejuízo e quando dólar cai, o Banco Central tem lucro.

No swap cambial reverso, o BC ganha a variação cambial do período e as instituições recebem a variação da taxa de juros.

Neste mês, o BC tem feito leilões de swap cambial reverso, o que na prática tem levado à redução do estoque das operações tradicionais. Isso porque uma operação anula a outra.

Com as operações de swap reverso, o BC retira o excesso de dólares no mercado futuro e evita uma queda maior do dólar.

Os resultados do BC com essas operações são transferidos para os juros da dívida pública, aliviando as contas públicas quando os contratos de swap são favoráveis à autoridade monetária e precisando ser cobertos com as emissões de títulos públicos pelo Tesouro Nacional quando acontece o oposto.

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