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BC atuará para impedir queda maior no câmbio, diz Mendonça

Câmbio deve recuar a R$ 3 nos próximos meses, disse o economista e fundador da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros.

José Roberto Mendonça: "por uma série de fatores vai aumentar a entrada de dólares no País, o que levará o câmbio a recuar a R$ 3", disse o economista (Flavio Santana/Biofoto/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 10h40.

São Paulo - O câmbio deve recuar a R$ 3 nos próximos meses, o que tende a levar o Banco Central (BC) a atuar para impedir uma desvalorização ainda maior do dólar ante o moeda brasileira, disse nesta segunda-feira, 15, o economista e fundador da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros.

"Por uma série de fatores vai aumentar a entrada de dólares no País, o que levará o câmbio a recuar a R$ 3", disse ele durante o VI Congresso da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), em São Paulo.

Mendonça de Barros citou uma série de fatores que criam um cenário favorável ao ingresso de dólares na economia brasileira e ao recuo do dólar ante o real. Um deles é o fato de não se observar desvalorização da moeda norte-americana ante outras divisas emergentes na mesma proporção observada no passado.

Outro é a ausência de risco político no cenário nacional. "É praticamente certo que a presidente (afastada) Dilma (Rousseff) não vai completar seu mandato", disse ele. Mendonça de Barros apontou também que antes o Brasil tinha um grande déficit em conta corrente e que agora, com o superávit comercial esperado devido às exportações do agronegócio, estima-se que o déficit deve zerar. "O Brasil não tem déficit de dólar como a Argentina", explicou.

Por fim, a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para o próximo ano tende a fazer com que a instituição não reduza a taxa básica de juros - outro fator de estímulo à entrada de dólares no País.

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"Por uma série de fatores vai aumentar a entrada de dólares no País, o que levará o câmbio a recuar a R$ 3", disse ele durante o VI Congresso da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), em São Paulo.

Mendonça de Barros citou uma série de fatores que criam um cenário favorável ao ingresso de dólares na economia brasileira e ao recuo do dólar ante o real. Um deles é o fato de não se observar desvalorização da moeda norte-americana ante outras divisas emergentes na mesma proporção observada no passado.

Outro é a ausência de risco político no cenário nacional. "É praticamente certo que a presidente (afastada) Dilma (Rousseff) não vai completar seu mandato", disse ele. Mendonça de Barros apontou também que antes o Brasil tinha um grande déficit em conta corrente e que agora, com o superávit comercial esperado devido às exportações do agronegócio, estima-se que o déficit deve zerar. "O Brasil não tem déficit de dólar como a Argentina", explicou.

Por fim, a meta de inflação estabelecida pelo Banco Central para o próximo ano tende a fazer com que a instituição não reduza a taxa básica de juros - outro fator de estímulo à entrada de dólares no País.

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