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BC dos EUA corta juro para 1% ao ano, a menor taxa em 45 anos

O banco central americano, o Federal Reserve reduziu os juros básicos em 0,25 ponto percentual, para 1% ao ano. Essa taxa de juro estabelecida pelo Fed é a mais baixa dos últimos 45 anos, segundo a rede de notícias CNN. Os mercados americanos previam um corte de meio ponto e reagiram mal à decisão do […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.

O banco central americano, o Federal Reserve reduziu os juros básicos em 0,25 ponto percentual, para 1% ao ano. Essa taxa de juro estabelecida pelo Fed é a mais baixa dos últimos 45 anos, segundo a rede de notícias CNN.

Os mercados americanos previam um corte de meio ponto e reagiram mal à decisão do Fed. As bolsas e os título do Tesouro Americano registraram queda. Os papéis de países emergentes também foram afetados. O C-Bond, título da dívida brasileira, teve queda de 1,8% e fechou com 89,2% de seu valor de face. O risco país do Brasil, medido pelo banco de investimento JP Morgan, fechou em 756 pontos base.

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O Fed vem reduzindo as taxas de juros do país desde janeiro de 2001. Naquele mês, a taxa era de 6,5% e passou para 6%. O corte de juros vem de encontro com números que mostram a retomada do crescimento da economia.

Os indicadores que mostram a recuperação da confiança do consumidor estão em alta. Mas a indústria ainda não dá sinais de recuperação. Nesta quarta-feira (25/6), a Associação Nacional de Corretores de Imóveis divulgou que a venda de moradias usadas nos Estados Unidos subiram 1,2% em maio, auxiliadas pelas baixas taxas de juros.

As vendas cresceram para uma taxa anual com ajustes sazonais de 5,92 milhões de unidades, seguindo a taxa de 5,85 milhões de unidades em abril, pouco acima das expectativas do mercado.

Já os imóveis novos bateram recorde de vendas em maio. Segundo informações do Departamento de Comércio, as vendas de novas casas nos Estados Unidos atingiram um patamar recorde em maio. O governo acredita que as vendas tenham sido impulsionadas pelos baixos juros nos empréstimos e pelo fim da guerra no Iraque, atingindo um 1,157 milhão/ano, com um crescimento de 12,5%. Os juros hipotecários estão nos níveis mais baixos há décadas.

As encomendas de bens duráveis caíram em maio pelo segundo mês seguido.As encomendas baixaram 0,3%, bem menor porém que a queda de 2,4% de abril. O mês de maio foi o quarto nos últimos seis em que as encomendas de bens duráveis caíram.

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