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BC do Japão cortará previsão de inflação de 2017, diz fonte

Intensas especulações sobre uma ação radical do Banco do Japão agitou os mercados financeiros nas últimas semanas

Banco Central do Japão: intensas especulações sobre uma ação radical do Banco do Japão agitou os mercados financeiros nas últimas semanas (Yuriko Nakao/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2016 às 09h42.

Tóquio - O banco central do Japão deve cortar ligeiramente a previsão de inflação para o próximo ano fiscal e vai manter a sua visão otimista para 2018 na reunião de política monetária da próxima semana, disseram fontes, um cenário que pode lhe permitir argumentar que não há necessidade de um afrouxamento monetário iminente.

Intensas especulações sobre uma ação radical do Banco do Japão agitou os mercados financeiros nas últimas semanas, mas um afrouxamento agora pode ser difícil de prever.

Enquanto a queda dos custos de importação devido ao iene forte e ao consumo fraco vão pesar sobre a inflação, tais riscos serão compensados por um impulso no crescimento de um pacote de estímulo fiscal e um atraso no aumento do imposto sobre vendas no próximo ano, disseram fontes familiarizadas com o pensamento do banco.

O primeiro-ministro, Shinzo Abe, disse que o governo vai anunciar um grande pacote de gastos até o final deste mês.

"O impulso de uma política fiscal expansionista sugere que qualquer queda na projeção de inflação do banco central não será muito grande", disse uma das fontes.

"O impacto positivo (do pacote de estímulo do governo) será maior no ano fiscal de 2017", disse outra fonte sob condição de anonimato.

O Banco do Japão espera agora que o núcleo de inflação ao consumidor atinja 1,7 por cento no próximo ano fiscal, que começa em abril de 2017, bem acima das previsões privadas de 0,8 por cento.

Na revisão trimestral das projeções a ser realizada na reunião de 29 de julho, o conselho deve cortar a projeção para cerca de 1,5 por cento, segundo as fontes.

A expectativa é de que mantenha a estimativa de inflação de 1,9 por cento para o ano fiscal de 2018, o que sustentaria sua visão de que o Japão caminha para alcançar a meta de preços, disseram elas.

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Intensas especulações sobre uma ação radical do Banco do Japão agitou os mercados financeiros nas últimas semanas, mas um afrouxamento agora pode ser difícil de prever.

Enquanto a queda dos custos de importação devido ao iene forte e ao consumo fraco vão pesar sobre a inflação, tais riscos serão compensados por um impulso no crescimento de um pacote de estímulo fiscal e um atraso no aumento do imposto sobre vendas no próximo ano, disseram fontes familiarizadas com o pensamento do banco.

O primeiro-ministro, Shinzo Abe, disse que o governo vai anunciar um grande pacote de gastos até o final deste mês.

"O impulso de uma política fiscal expansionista sugere que qualquer queda na projeção de inflação do banco central não será muito grande", disse uma das fontes.

"O impacto positivo (do pacote de estímulo do governo) será maior no ano fiscal de 2017", disse outra fonte sob condição de anonimato.

O Banco do Japão espera agora que o núcleo de inflação ao consumidor atinja 1,7 por cento no próximo ano fiscal, que começa em abril de 2017, bem acima das previsões privadas de 0,8 por cento.

Na revisão trimestral das projeções a ser realizada na reunião de 29 de julho, o conselho deve cortar a projeção para cerca de 1,5 por cento, segundo as fontes.

A expectativa é de que mantenha a estimativa de inflação de 1,9 por cento para o ano fiscal de 2018, o que sustentaria sua visão de que o Japão caminha para alcançar a meta de preços, disseram elas.

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