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BB: grandes bancos devem fazer parcerias

Por Ana Paula Ribeiro São Paulo - O presidente do Banco do Brasil (BB), Ademir Bendine, afirmou hoje que os grandes bancos devem fazer parcerias para aumentar a eficiência das operações. "Essas parcerias podem gerar ganhos de escala", disse. De acordo com ele, as parcerias poderiam se dar em áreas como a de caixas eletrônicos, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Ana Paula Ribeiro

São Paulo - O presidente do Banco do Brasil (BB), Ademir Bendine, afirmou hoje que os grandes bancos devem fazer parcerias para aumentar a eficiência das operações. "Essas parcerias podem gerar ganhos de escala", disse. De acordo com ele, as parcerias poderiam se dar em áreas como a de caixas eletrônicos, que hoje não é mais considerada um diferencial para os grandes bancos e na qual se exige um alto custo de manutenção. Segundo Bendine, a área de inteligência do BB estuda permanentemente opções de parcerias, assim como ocorre em outros bancos.

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Apesar das parcerias, o executivo não acredita em movimentos de consolidação entre grandes bancos, mas instituições menores podem ser alvos de futuras aquisições. O BB não finalizou o orçamento para 2010, mas a expectativa de Bendine é de que a carteira de crédito cresça cerca de 20% e, segundo ele, a atual posição de capital de banco será suficiente para atender esse aumento.

Participação

O Tesouro Nacional e o BNDESPar serão os acionistas que venderão participação durante a oferta secundária que está em estudo pelo Banco do Brasil. Segundo Bendine, o objetivo é que, após a oferta, o free float (quantidade do capital social do banco que está em Bolsa) chegue a 25% ou 26%. O Tesouro Nacional possui hoje 66% do capital do BB e o BNDESPar, cerca de 2%. O outro acionista do bloco do governo, a Previ - fundo de pensão dos funcionários do BB -, tem cerca de 10%, mas não deverá vender participação e, além disso, irá acompanhar a oferta pública para manter sua fatia.

O BB precisa realizar até junho de 2011 uma oferta de ações para atingir o free float mínimo de 25% estabelecido pelo Novo Mercado. Hoje, o total de ações em circulação no mercado é de 21,75%. Os estudos para oferta já foram iniciados, mas ainda não há uma data definida para que a operação seja efetuada. Bendine descartou que o banco tenha necessidade imediata de elevar o seu nível de Basileia para continuar o processo de expansão da carteira de crédito. De acordo com ele, o índice de 13,9% é suficiente para expandir o total de empréstimos em até R$ 100 bilhões.

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